Em abril, o valor do bilhete foi reajustado. Com mudanças, SPTrans arrecadou 30% menos entre março e maio.
O número de viagens diárias permitidas no bilhete único mensal caiu pela metade. Antes os passageiros podiam fazer 20 viagens por dia, mas desde maio o limite máximo passou a ser de 10 viagens. Além disso, em abril, o valor do bilhete foi reajustado de R$ 140 para R$ 190, nas viagens exclusivas de ônibus, e de R$ 230 para R$ 300, para quem usa ônibus, Metrô e CPTM.
A SPTrans informou que a redução gradual do limite de uso do bilhete começou há um ano e só em maio chegou ao limite de dez viagens. "A mudança ocorreu como medida de prevenção e combate às fraudes praticadas contra o Bilhete Único", afirmou a SPTrans em nota.
Entre março, antes das mudanças, e maio, depois que o valor das passagens subiu e o número de viagens ficou limitado a 10, a SPTrans arrecadou 30% menos com o bilhete único mensal. O que significa que ele ficou mais caro e menos atrativo. Segundo a SPTrans, a redução do limite de utilização da cota mensal do bilhete único foi para a prevenção e combate às fraudes e que o limite foi calculado com base na média de utilização diária dos passageiros.
Mas os passageiros que são trabalhadores autônomos, que precisam visitar clientes em diversos lugares da cidade, reclamam da decisão.
Cintia Oliveira é depiladora e para ir ao salão de beleza em que trabalha ela precisa de seis conduções por dia. Mas para aumentar o orçamento, ela vendia produtos de beleza e teve que parar com este trabalho extra, porque teria pagar a passagem para fazer as entregas.
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