Equipamentos da CPTM são guardados ao ar livre em pátio na Estação Brás, no Centro (Foto: Reprodução/TVGlobo)
Os lotes foram adquiridos pela CPTM para a implantação de um novo sistema de sinalização das linhas, chamado CBTC. Com ele, seria possível diminuir a distância de segurança que os trens precisam manter um do outro. Desta forma, a companhia poderia operar com mais trens, menor intervalo e, consequentemente, maior oferta de lugares.
O plano de instalar o novo sistema, no entanto, nunca foi concretizado. Os equipamentos foram comprados, mas há seis anos estão guardados. Muitos sob condições inadequadas: ao ar livre, debaixo de sol e chuva, mesmo com a embalagem indicando o contrário; e empilhados, apesar das caixas advertindo que são frágeis.
A CPTM admite que os equipamentos estão parados. Segundo relatório da companhia, a modernização da sinalização das linhas “teve a execução suspensa por restrição financeira”. O contrato com a empresa que montaria os equipamentos foi suspenso em 2015 e a rescisão definitiva do acordo levou dois anos na Justiça.
Apesar da ferrugem, que já atinge grande parte dos equipamentos, a CPTM afirma que eles ainda serão úteis.
“Os equipamentos ainda têm condição de uso, sim. Devem ser utilizados futuramente. O importante é conseguir viabilizar o próximo contrato. Começa agora em março”, disse um porta-voz da companhia. Ele também garantiu que os lotes serão guardados em outro lugar, mais adequado.
As informações são do G1
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