A série 2100 foi a primeira aquisição da CPTM, Em meados de 1997, o governo espanhol disponibilizou 68 unidades de 3 carros, para aquisição de alguem interessado.
o governo chileno arrematou 20 unidades, e o governo de São Paulo adquiriu 48 unidades. As unidades são do ano de 1974, dotadas de caixas em aço carbono, sistema de ar-condicionado, e um eficiente sistema de freios. Durante seus anos de serviço na Espanha, essa frota foi utilizada à exaustão para serviços de média e longa distância, Na sua chegada ao Brasil, essa frota foi muito noticiada, pois era o primeiro grande passo da CPTM,na modernização ou reconstrução do transporte ferroviário.
Trem UT440, com 3 carros.
Entre 1996 e 2005, foram
vendidas um total de 68 unidades, sendo 20 para o Chile e 48 para o
Brasil, que somado ao total de trens baixados (seis unidades), deixam
181 trens, que seguem sendo fundamentais nos serviços regionais da
operadora Renfe. Desse total, apenas 21 seguem sem reforma.
UT440 no chile, créditos na foto.
A CPTM adquiriu, através do governo do estado de São Paulo, 48 unidades de 3 carros dos trens UT440
da operadora Renfe,numerados como série 2100. foram destaque por serem
a primeira aquisição da CPTM, caixas em aço carbono, ar-condicionado,
quatro portas em cada
carro, suspensão a ar, e um conforto. Na época de sua aquisição,
essas unidades seriam para utilização no novo serviço da CPTM, Linha
11-Coral. As unidades chegaram com grande
destaque, e nos primeiros dias de circulação, sofreram vandalismos por
parte da população da zona leste de São Paulo, que até então
utilizava trens de aço inox sem qualquer segurança. O
índice de vandalismo nos novos trens ia aumentando, a CPTM então retira
todos os novos trens dessa linha, e começa a realizar testes em outras
linhas, tais como as linhas A atual L7(ligando o Brás à Francisco
Morato), C atual L9 (até então ligando Osasco à Jurubatuba) e D Atual
L10 (ligando Luz à
Rio Grande da Serra).
Nos
testes os 2100 foram muito bem na Linha 9 e na Linha 10, então a CPTM
colocou algumas unidades de 3 e 6 carros na Linha 9, e a maioria na
Linha 10 com 6 carros, era fácil encontrar unidades de 2100 na Linha 9
até 2009/2010, com a chegada de novos trens, as unidades 2100 da L9
foram para a L10.
Já
nos testes da L7, uma unidade da série 2100 sofreu superaquecimento de
freio na estação Vila Clarice, um trecho que é uma descida grande, e
aconteceu um leve incêndio, após isso, dificilmente os trens da série
2100 voltaram na L7, só voltou algumas vezes porém até Pirituba.
O
trem série 2100 sofreu poucos acidentes durante sua vida na CPTM.
Normalmente,Um dos primeiros que se teve notícia foi em Mauá, quando
uma unidade que estava sentido Rio Grande da Serra foi
descarrilada por um dormente deixado na via. Com o impacto, o trem saiu
dos trilhos e atingiu um poste da rede aérea. O maquinista e alguns usuários
sofreram ferimentos, mas ninguém morreu.
Chegado um certo tempo, os trens necessitam passar por uma revisão
geral, para verificação de todo a sua composição. Nessa hora, o trem
inteiro é desmontado, para ser inspecionado peça por peça, e os
componentes que não estiverem em boas condições, são substituídos. No
caso dos trens série 2100, ao alcançarem o limite de 1 milhão de
quilômetros, as unidades estão sendo imobilizadas para suas respectivas
revisões gerais, para ganhar uma nova vida útil por mais 15/20 anos.
Série 2100 em seu primeiro padrão de pintura, azul.
2100 no novo padrão, vermelho, após a revisão geral.
Atualmente a série 2100 circula na L10 Turquesa, e tem 24 unidades operando.
Ficha Técnica:
Fabricante: CAF
Fábrica: Espanha
Construção: 1974 a 1977
Entrada em operação (CPTM): 1998
Total construidos: 48
Comprimento total: 157 metros
Velocidade maxima: 140km/h
Peso: 300 toneladas
Potencia: 1160Kw
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