Duas linhas da CPTM foram afetadas diretamente em razão da greve dos funcionários: a 10-Turquesa e a 7–Rubi. Os empregados protestaram em razão do não pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) de 2016 que, de acordo com o sindicato, deveria ter sido efetuado em parcela única no dia 31 de março.
Durante a tarde, os funcionários decidiram voltar ao trabalho, mas o sindicato informou que deverá ingressar com uma ação na Justiça contra a CPTM. “Vamos entrar com ação coletiva de danos materiais pelo descumprimento, já que muitos ferroviários haviam comprometido o dinheiro que receberiam integralmente no dia 31 de março”, disse o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos.
Na última nota divulgada, antes do fim da greve, a CPTM informou que também vai ingressar na Justiça solicitando que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgue a paralisação ilegal “já que a ação do sindicato nas linhas 7 e 10 é desproporcional em relação ao seu motivo, pois os empregados não terão prejuízo financeiro e têm garantido pela empresa o pagamento total do PPR”.
“A CPTM espera que o tribunal tome as providências cabíveis em relação a essa paralisação, que prejudicou a prestação de serviço aos mais de 800 mil usuários que utilizam diariamente os trens para chegar ao trabalho, à escola, ao médico, à rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos”, informou a nota.
De acordo com a CPTM, o pagamento do PPR aos empregados será efetuado no dia 16 de junho, com valor corrigido pelo índice acumulado nos meses de abril e maio, “evitando qualquer prejuízo financeiro aos seus colaboradores”.
As informações são da EBC
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