Por volta do ano de 1986, a CBTU, encomendou à Mafersa, um lote de 55
trens de oito carros, em aço inox, para atendimento das demandas no Rio
de Janeiro e em São Paulo. o Rio de
Janeiro receberia 30 unidades, enquanto São Paulo ficaria com as outras
25 unidades. Em 1987, a Mafersa entregava os primeiros trens para
operação, a princípio, em São Paulo. Os trens, numerados como série 700,
foram muito bem recebidos, pois eram trens robustos, potentes e de
fácil condução.
Série 700 e o 5000 ao lado na Barra Funda, créditos ao autor.
Com a entrada em serviço de todos os trens, um novo método de transporte
foi adotado pela CBTU, pois o trecho de operação desses trens contava
então, com trens das séries 101, 401 e 431, todos de seis carros. Nos
horários de pico, principalmente, os trens da nova frota auxiliavam de
maneira essencial (fato que se repete até os dias de hoje).
Sua fase em São Paulo, sob administração CBTU não durou muito: entre
1987 e 1992, quando a CPTM assumiu os serviços de transporte
ferroviário. Ainda em 1992, todos os 25 trens estavam em circulação, em
perfeito estado de conservação.
Em 1992, com a entrada da CPTM, os trens
perderam o logotipo da CBTU, ganhando as tradicionais faixas em azul e
vermelho da nova companhia.
Em 1995 um trem desta unidade foi desgovernado de Vila Clarice até Piqueri, os freios da série 700 antigamente eram muito ruins, era difícil frear este trem em descidas como a de Vila Clarice, no ano de 2000 um 1700 saiu desgovernado da estação Jaraguá, parando só em Perus, quando colidiu com um trem da série 1100, unidade 1103-1118, a unidade 1740 que saiu desgovernada não restou nada, assim como o 1103.
Colisão em Perus no ano de 2000, com 9 mortos e dezenas de feridos.A partir de 1999, a CPTM assinou contrato para reforma e modernização dos trens da série 1700, que após tantos anos em circulação, receberam seus devidos cuidados. Dividido em vários lotes, algumas empresas fizeram toda a reforma dos trens, alterando inclusive os freios, com equipamentos mais modernos e seguros. Além disso, os trens ganharam a nova identificação visual dos transportes metropolitanos de São Paulo, com a cor azul predominante.
Na primeira cor da CPTM, existe apenas uma unidade rodando, a 1742-1741, as outras unidades no primeiro padrão, 1707-1708, 1719-1720, 1723-1724, estão sendo cortadas no Ceasa.
1700s, um no padrão mais antigo, prateado, e a outra no mais recente.
Salão da série 1700.
Atualmente, tem 11 unidades da série 1700 operando, sendo 7 de 8 carros, e 4 de 4 carros, que operam na extensão da linha 7.
E por hoje é só, semana que vem contaremos a história do CAF série 2000.
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