quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

História Dos Trens - Série 1600

Bom dia/tarde/noite leitores do nosso blog, hoje dando continuidade a história dos trens da CPTM, hoje contaremos sobre o Budd Mafersa Série 1600.

 A RFFSA realizou uma aquisição para os subúrbios do Rio de Janeiro, juntamente à Mafersa. A compra de 20 trens em aço inox, em 1978.
Essa aquisição pela RFFSA, foi com o intuito de atender o trecho Barão de Mauá x Duque de Caxias, junto com a promessa de reduzir os intervalos para dez minutos (isso, já em 1977).
O trem não foi aprovado no RJ, talvez porque o truque era frágil e com isso, trincava fácil, com a via irregular.
Por decisão da RFFSA, esses trens foram transferidos para São Paulo,a partir da década de 70, a administração dos subúrbios das linhas da Central foram transferidas pela RFFSA para a EFSJ, por esta estar mais próxima das linhas do que a administração central, que se encontrava no Rio de Janeiro).
Prestando serviços nas linhasE e F, posteriormente, 11-Coral e 12-Safira, a frota 431 ofereceu um suporte fundamental, auxiliando os trens da série 401 e demais composições que corriam por ali. Versáteis, as composições eram confortáveis e contavam com um amplo espaço, devido ao comprimento dos carros. 
ao passarem da CBTU para a CPTM, os trens já estavam bastante depredados, com a máscara facial bastante amassada, por conta de inúmeras pedradas. Os anos passaram, a frota foi ficando cada vez mais destruída, até que a CPTM resolveu enviar algumas poucas unidades para revisão geral e modernização. Com isso, os trens foram recuperados e continuam rodando até os dias atuais, mesmo em número bastante reduzido.
Em meados de 2009, a CPTM enviou quatro unidades para modernização e reforma. Foram elas: 1601/1612 (padrão metropolitano), 1602/1613 (padrão vermelho), 1611 (padrão vermelho) e 1605/1606 (TANG, padrão vermelho). Em 2010, recebeu a última unidade modernizada (1603/1604), que ganhou o padrão 'fase II', com uma janela a mais na máscara. Essas unidades citadas são as únicas que ainda estão em operação, de toda a aquisição realizada. As demais estão sucateadas ou sequer existem mais.
 Série 1600 no primeiro padrão na CPTM, créditos ao autor.

Série 1600 Fase 2 logo após chegar de sua reforma, atualmente esta unidade esta baixada, devido a uma colisão com outro trem em Francisco Morato. Crédito ao autor.

Série 1600 TANG, trem que colidiu com outra unidade em Itaquera, no ano de 1987, ele passou por uma reforma e foi acrescentado uma terceira janela nele,esta unidade já foi cortada. Créditos ao autor.
Série 1600 no padrão azul da CPTM, composição 1601-1612, atualmente operante.


Série 1600 no padrão vermelho da CPTM, composição 1602-1613, atualmente operante.

Atualmente, circula apenas duas unidades da série 1600, elas são: 1601-1612 e 1602-1613, ambas operantes na extensão da Linha 7 Rubi (Jundiai á Francisco Morato).

Semana que vem, dando continuidade, contaremos a história do Mafersa série 1700.




terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Noticiando Retrô - CAF SÉRIE 8500-CPTM

O novo trem da CPTM, série 8500 da fabricante CAF, sem dúvidas é a maior novidade no ramo ferroviário de transportes de passageiros do Estado de São Paulo, e o mais moderno do país. Este trem faz parte de um lote de 65 trens adquiridos em licitação realizada em 2014, este lote foi dividido entre duas montadoras, sendo 35 trens série 8500 produzidos pela Espanhola CAF e 30 trens da série 9500 pela Coreana Hyundai Rotém. Mostramos a vocês em meados de junho e julho que esta série possui: 1-Câmeras externas nos vagões que substituem os espelhos retrovisores, dando ao condutor, uma visão privilegiada da plataforma.

 2- Cabine: possui a biometria para condutores, diversos monitores que dão acesso às câmeras do salão e plataforma. Outra novidade são as câmeras nos pantógrafos.

 3- Salão: Demarcação no piso para deficientes;Ar condicionado;Telas de comunicação;Gangway (passagem livre entre os carros). Estávamos lá durante a entrega deste trem na estação Luz com a presença do governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmim.

Muitos o criticam por ter menos bancos, mas isto faz parte do novo padrão que a companhia paulistana adotou para os seus novos trens. Com o conceito de poder transportar mais pessoas em menos tempo.

 Atualmente está composição presta serviços nas Linhas 7-Rubi e 11-Coral. Na última semana, esta série fez alguns testes na Linha 10-Turquesa, mas não há informações oficiais da CPTM de que está série prestará serviços nesta região.
Aguardem em breve voltamos com mais um capítulo da nossa RETROSPECTIVA NOTICIANDO. Com os assuntos e acontecimentos mais importantes de 2016.

E em 2017 conte conosco! Estamos preparando conteúdos exclusivos especialmente pra você.


Texto: Mario Lucas Musial

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Quadrilha faz arrastão em trem da CPTM na linha 8- Diamante


Quatro pessoas, uma delas armada, assaltaram três passageiros que estavam num vagão em Jandira, na noite de quarta-feira (21). O trem estava parado; os criminosos fugiram.

Uma quadrilha fez um arrastão em um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que estava parado em Jandira, Grande São Paulo, na noite de quarta-feira (21).

De acordo com o Bom Dia São Paulo, quatro pessoas, uma delas armada, roubaram três passageiros que estavam no vagão parado na Estação Sagrado Coração na linha 8-Diamante.

De acordo com a Companhia, os criminosos fugiram após o assalto. A CPTM informou que irá encaminhar as imagens de câmeras de segurança para a Polícia Civil investigar o crime e tentar identificar os assaltantes.

*As informações são do G1

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

História do trens da CPTM - Série 1400

Dando continuidade a história dos trens da CPTM, nesta semana, iremos contar sobre o Budd/Mafersa série 1400.

   A extinta RFFSA realizou encomenda de 18 trens junto à Budd . Em parceria com a paulistana Mafersa, a americana Budd realizou a fabricação das unidades, ficando sob responsabilidade da Mafersa, construir e realizar os primeiros testes.
As primeiras composições entraram em serviço entre 1976 e 1977, prontos para atenderem inicialmente a zona leste de São Paulo. Tais trens também circularam na região do ABC e na zona norte da cidade, chegando até Francisco Morato, em viagens ocasionais.


 Antigo 401 na CBTU na Barra Funda, créditos ao autor.


Com a chegada da CPTM, no início dos anos 1990, os trens restantes dessa frota ainda operavam em situações precárias.
Em 1998, os trens da série 1400 (renomeados pela CPTM) seguiram para revisão geral, realizada pela GEVISA. Com isso, componentes e estrutura foram avaliados e reparados. O trem, após tanto descaso, ganhava novos sistemas, mais atuais e seguros, sendo devolvido para operação nos princípios de 1999.

 Assim ficou o série 1400 depois de sua revisão em 1998 realizada pela Gevisa, esta unidade da foto (1403-1404) atualmente esta baixada.

Circulando até meados de 2005, com todo o sistema da revisão geral de 1998, a frota foi se desfazendo ao passar dos anos.
 Em 2006, iniciando um programa de recuperação das frotas da zona leste, a CPTM enviou algumas unidades para revisão geral e modernização. Em 2006, a primeira unidade (1401/1402) retornou, com mudanças no salão e na cabine e nos freios.

Unidade 1401-1402 depois de sua revisão geral em 2006, ganhando a pintura padrão da CPTM na época, azul, trem que possivelmente ano que vem será baixado, com a chegada de novos trens.

a CPTM solicitou a IESA que modificasse a máscara facial do trem, deixando ele com uma nova aparência, a série 1400 fase 2.
Série 1400 fase 2 (1409-1412) com a mascara modificada, tendo a porta no meio da mascara removida, e no lugar sendo adicionada uma terceira janela.


Atualmente, estão operantes apenas duas unidades da série, 1401-1402 e 1409-1412, ambos da linha 12 safira, 1403-1404 e 1405-1414 que eram da extensão da linha 7 rubi, estão encostados, e é bem possível que até ano que vem essas duas únicas unidades restantes, saiam de circulação.

Semana que vem iremos contar a história de mais um Budd/Mafersa, o série 1600.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

PM é preso após estuprar mulher em trem da CPTM na Zona Leste de SP

Imagem Ilustrativa (Afonso Henrique)

Uma jovem, de 23 anos, sofreu abuso sexual dentro de um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na linha 12- Safira, na Zona Leste de São Paulo, na noite desta quinta-feira (15). O criminoso, um policial militar, foi preso em flagrante.

O caso ocorreu por volta das 19h30 na estação São Miguel Paulista da CPTM. A vendedora pegou o trem na estação Brás e seguia para a estação Calmon Viana. Entre as estações Ermnelino Matarazzo e São Miguel, a vítima sentiu um homem se esfregando e tentou sair, mas não conseguiu devido a lotação do trem.
Quando a mulher se virou, viu o homem com a calça aberta. Outros passageiros também viram a ação do criminoso e agrediram o homem.
Eduardo Ferreira Gomes, de 37 anos, foi imobilizado e levado para a delegacia, onde constatou que era um policial militar. Ele chegou a culpar a vítima dizendo que ela o teria provocado.

O policial foi levado para o presídio da PM Romão Gomes, no Tremembé, na Zona Norte de São Paulo. Ele deve passar por audiência de custódia onde Justiça decidirá se ele continua preso ou é solto.

A lei considera estupro todo ato libidinoso violento. E a pena varia de 6 a 10 anos de cadeia.

Casos

De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o número de casos de estupro subiu quase 9% do ano passado em comparação a esse ano na capital paulista. Entre janeiro e outubro de 2015 foram 1.753 casos contra 1.907 casos no mesmo período desse ano. Já no Estado, foram registrados 8.178 casos de estupro neste ano contra 7.720 no ano passado.

A CPTM disse que possui equipes de agentes uniformizados e à paisana que fazem rondas para garantir a segurança dos usuários. Qualquer irregularidade pode ser informada pelo SMS-Disque Denúncia, através do celular 97150-4949 ou do (0800) 055-0121 que os agentes mais próximos atenderão a ocorrência.

As informações são do G1

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

UM DOS ADMINISTRADORES DO CPTM NOTICIANDO É ASSALTADO EM ESTAÇÃO DA LINHA 7-RUBI

(Imagem Ilustrativa)

Um de nossos administradores estava na estação Pirituba, Linha 7-Rubi, no inicio da tarde desta quarta-feira (14). Ele estava aguardando no final da plataforma uma composição sentido estação Luz.
2 indivíduos chegaram e realizaram o assalto, um de cada lado. Na plataforma não havia nenhum segurança quando ocorreu o assalto. Os bandidos pegaram celular e dinheiro e saíram correndo pela via. Momentos após, um policial ferroviário desceu de uma composição e orientou nossa administrador a registrar queixa e ele iria verificar com as câmeras de segurança e informou que havia um segurança só na região da linha de bloqueios, os outros estavam em outra estação.

É de revoltar a falta de segurança em trens e estações da CPTM! 

Tudo isso aconteceu em plena luz do dia. Segundo o que nosso administrador foi informado pelo policial, na semana passada também ocorreu assalto nessa estação, mas foi a noite. Lamentável isso!

Cade a segurança?

 Em nota, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) lamentou o ocorrido e informou que repassou as informações para a gerência da segurança da estação. A CPTM informou ainda que orienta aos usuários que, imediatamente após situações como essa, procurem um empregado da estação para que possam ser atendidos, recebendo o tratamento necessário.

Texto: Anderson Dantas (Repórter Mobilidade Sampa)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Metrôs e trens urbanos ganham 38% mais passageiros; malha avança só 7%


A rede de metrôs, trens urbanos e VLTs no Brasil cresceu apenas 7% entre 2012 e 2015, mesmo com planos e anúncios bilionários dos governos federal e dos Estados para aumento da malha metroferroviária.

O resultado faz com que o país hoje tenha uma malha metroferroviária de 1.062 quilômetros. Todos os metrôs do país, que somam 309 km, têm extensão menor que os metrôs das cidades de Xangai (China), Londres (Inglaterra), Nova Iorque (EUA) e Tóquio (Japão).

Os resultados fazem parte da primeira pesquisa Transporte Metroferroviário de Passageiros, divulgada nesta segunda-feira (12) pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) e pela ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) que apontou para o risco de supersaturação do sistema em breve, já que o número de passageiros cresceu no mesmo período 38%, ou 170 milhões de novos usuários.

Quase 71% dos passageiros que usam trilhos no Brasil estão em São Paulo, segundo os dados da pesquisa, mas o Estado tem resultado ainda pior que a média do país.

Na rede metropolitana, a redução do intervalo entre os trens e o aumento do número de estações ajudou a abrigar o aumento do número de passageiros maior que o do tamanho do sistema que ganhou apenas seis quilômetros, passando de 251 quilômetros para 257 quilômetros (2,5% de aumento).

O número de passageiros transportados cresceu de 764,2 milhões para 831,5 milhões, 9% de aumento.

Joubert Flores, presidente da ANPTrilhos, diz que as expansões são necessárias para manter a qualidade do sistema. Segundo ele, sem isso, os sistemas começam a ficar saturados e a viagem passa a ser desconfortável.

EXPANSÃO

De acordo com o levantamento, seriam necessários para o Brasil atender o crescimento da demanda aumentar a sua rede em 850 quilômetros, o que demandaria investimentos de R$ 167 bilhões.

O problema é que os recursos anunciados não chegam. Em 2013, após os protestos de rua, o governo federal lançou o PAC da Mobilidade Urbana, anunciando investimentos da ordem de R$ 143 bilhões, a maior parte deles para obras metroferroviárias.

De acordo com Bruno Batista, diretor executivo da CNT, faltaram projetos de qualidade para financiar e também recursos federais para garantir que as obras começassem.

É o caso da expansão do Metrô de Brasília. A capital federal teve aprovado um projeto de expansão de dez quilômetros de sua malha, com estimativa de custos de R$ 720 milhões.

De acordo com Marcelo Dourado, presidente do Metrô DF, o governo federal colocaria uma parte do dinheiro com recursos do orçamento da União, o que foi aprovado pelo Congresso, mas o dinheiro nunca foi disponibilizado. O resultado é que há dois anos e meio o projeto está pronto, mas não pode ser licitado.

"Infelizmente, os trilhos ainda não são prioridade", afirmou Dourado.

Flores diz que a solução para a expansão da rede terá que passar necessariamente por maior número de parcerias com a iniciativa privada para a construção e manutenção de metrôs e trens mas que, para isso, serão necessárias regras mais estáveis para os investimentos.

"Para dar segurança ao investidor, é preciso garantia de estabilidade nas regras. Garantia de que o serviço vai ser bem prestado e o contratado vai ter o resultado previsto. Isso mitiga riscos e faz as pessoas investirem. Dinheiro no mundo tem", disse Flores.


As informações são do Jornal Folha de São Paulo

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Gestão Alckmin perde empréstimo para CPTM


Em meio aos atrasos na entrega de trens da rede ferroviária, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) perdeu o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pagar 35 composições mais modernas compradas em 2013 com o objetivo de renovar e ampliar a frota da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Grande São Paulo. A opção é realocar recursos não usados da ampliação da Tamoios.

Segundo o governo, a suspensão dos desembolsos foi informada pelo banco em agosto e aconteceu porque a CAF do Brasil, fabricante dos trens, descumpriu o índice de nacionalização dos veículos previsto em contrato, de 60% do valor e do peso das composições. Procurada, a empresa espanhola que monta os trens em uma fábrica em Hortolândia, no interior paulista, não se manifestou.

O financiamento, no valor de R$ 982 milhões, foi aprovado pelo BNDES em outubro de 2014. Os 35 trens deveriam ter sido entregues pela CAF até junho, mas somente 12 composições chegaram para operar nas linhas 7-Rubi (Bom Retiro-Jundiaí) e 11-Coral (Luz-Estudantes), após repasses de R$ 337,8 milhões feitos pelo banco. O atraso é alvo de investigação do Ministério Público Estadual.

Agora, o governo Alckmin terá de usar recursos próprios do Tesouro estadual, que sofre com queda de arrecadação, para pagar pelos 23 restantes e negociar com o BNDES a possibilidade de remanejar os cerca de R$ 650 milhões que sobraram do financiamento para a construção do novo trecho da Rodovia dos Tamoios (SP-99) - 33,9 km de pistas ligando as cidades de São Sebastião e Caraguatatuba. O empreendimento deve ser concluído em 2018 ao custo de R$ 3,2 bilhões.

Para que o banco possa autorizar a mudança, a Assembleia Legislativa precisa aprovar um novo projeto para alterar a lei de 2013 que liberou o financiamento e aditar o contrato com o BNDES. A proposta foi enviada aos deputados na semana passada, em regime de urgência, e ainda está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Assim, o governo conseguiria usar uma parte do dinheiro do orçamento da Tamoios para pagar os trens da CPTM. O pleito ainda será analisado pela instituição.

Além dos 35 trens da CAF, o governo encomendou outros 30 veículos com o consórcio Iesa-Hyundai-Rotem, ao custo total de R$ 1,8 bilhão. Em agosto, somente 11 trens haviam sido entregues, o que levou o governo a multar as empresas em R$ 12 milhões. A CAF não se manifestou sobre os atrasos e a Hyundai alegou problemas na construção do material rodante, por causa do pedido de recuperação judicial feito pelo Iesa.

Déficit

Quando o primeiro projeto de lei solicitando autorização para financiamento do BNDES foi enviado à Assembleia Legislativa, em dezembro de 2012, o governo informou que a compra dos 65 trens era necessária para atender ao crescimento do número de passageiros, que mais do que dobrou em dez anos, e renovar parte da frota. Para suprir a demanda em 2014, com o intervalo médio de 3 minutos de espera, seriam necessários 240 trens nas seis linhas da CPTM, mas a companhia iniciou este ano com 196 composições. Naquela época, 66 trens deixariam de rodar porque já tinham idade avançada. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

TREM FALHA NA LINHA 11-CORAL E USUÁRIOS ANDAM NA VIA

Imagem: Susi Miranda 


Um trem da série 8500 falhou por volta de 12h20 na região de Carrão quando ia em direção à estação Luz e os usuários desceram à via para chegar até a estação Tatuapé. A composição foi recolhida para verificação.

Os trens circularam com intervalos maiores entre as estações Luz e Guaianases por causa dessa falha.

A circulação foi normalizada por volta de 13h10, segundo à CPTM.

Texto: Anderson Dantas




sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

CPTM registrou 66 casos de assédio sexual em 2016


Na semana passada, a divulgação de um vídeo do flagra de um homem encostando o pênis em uma passageira em um trem em Osasco chocou os internautas. Casos como este não são raros no transporte público. De acordo com a CPTM, este ano já foram registrados, até outubro, 66 casos de assédio no trem. Já o site de estatísticas Fiquem Sabendo aponta que, entre janeiro e setembro, a polícia registrou 142 casos de assédio no transporte sobre trilhos.
“Já sofri assédio no trem e ônibus. Foi constrangedor, eu gritei e a desculpa era que estava cheio. Sinceramente, não sei o que passa na cabeça de uma pessoa que faz isso, acho que é falta de caráter”, afirma Paloma Alves Pereira, moradora de Barueri.
Valescka Rosa, moradora de Osasco, diz que “é uma situação constrangedora e às vezes você não tem voz. Hoje melhorou com os serviços de denúncia. Mesmo assim, por vergonha as pessoas não falam, mas se a gente fica quieta o problema persiste”.
Durante a campanha mundial dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que termina em 10 de dezembro, a organização ActionAid divulgou um levantamento no dia 25 e apontou que 87% das mulheres brasileiras que vivem em áreas urbanas já foram assediadas.
Em outro levantamento da organização, 68% das entrevistadas declararam que o transporte público é o local onde sentem mais medo do abuso.
Denúncias
De acordo com a CPTM, em casos de assédio a usuária deve informar um funcionário apontando o autor para que seja conduzido à delegacia. Outra opção é comunicar o assédio pelo SMS-Denúncia (97150- 4949) informando as características físicas e roupa do autor.
As informações são do Visão Oeste

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Mês de dezembro é dedicado a campanhas contra à AIDS


A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana - da sigla em inglês).
A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vunerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.
O organismo humano reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus e outros micróbios agressores que entram no corpo humano.
O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas. Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, ainda assim, podem transmitir o vírus a outras pessoas
Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças oportunistas, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Trem expresso linha 10 da CPTM inicia operação comercial



Na última quarta-feira (30/11), na linha 10-Turquesa a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos- CPTM deu início a operação do Expresso Linha 10 (ou expresso ABC).Um único trem da série 3000 faz o percurso entre as estações Santo André e Tamanduateí que liga a linha 2-Verde do Metrô, um percurso realizado em aproximadamente 9 à 10 minutos com parada apenas em São Caetano.
O percurso é feito em uma via central não interferindo na circulação do trem parador, que realiza o trajeto Brás - Rio Grande da Serra. O trem parador leva entre 15 a 20 minutos para realizar o trajeto que o trem expresso faz em 9 à 10 minutos, uma boa novidade para os usuários da linha 10-Turquesa que usam esse trecho.

Alguns usuários questionaram o porque o expresso não atender até a região da estação Mauá. Explicamos... o motivo é por conta da região não ter uma terceira via, isso acaba impossibilitando que o expresso chegue a região, visto que o mesmo não pode interferir no trajeto do trem parador, o trecho Santo André - Tamanduateí possui essa via auxiliar que permite a viabilidade deste trem expresso, além de ajudar no trecho que é sobrecarregado devido aos usuários que realizam transferência com o Metrô na linha 2-Verde.


Vale ressaltar que o trem de Loop que realiza o trajeto entre as estações Brás e Mauá continuam normalmente no horário de pico e o expresso chega para reforçar a oferta de lugares nos trens da linha 10-Turquesa e proporcionar uma viagem mais tranquila num trecho sobrecarregado.


O intervalo médio do trem expresso é de 24 à 30 minutos, e opera de segunda à sexta-feira das 6:00 às 9:00 horas e das 16:00 às 19:00 horas, sempre com fluxo pro lado do bico (manhã sentido Tamanduateí e tarde sentido Santo André).

CPTM Noticiando foi perguntar aos usuários o que acharam do expresso linha 10, 24 pessoas foram questionadas por nosso administrador Mario Lucas, e os apontamentos foram:

- 10 Usuários de Mauá
- 4 Usuários vinham de Mauá pra frente (Ribeirão Pires/ Rio Grande da Serra)
- 10 Usuários eram usuários do expresso (São Caetano e Santo André)

Totalizando 18 aceitações e 6 rejeições.
Pontos negativos: Horário de atendimento,intervalo entre as viagens e o local que o expresso atende, ou seja cerca pouco mais de 75% dos usuários pesquisados aprovam o trem expresso, sendo que também podemos levar em consideração as reclamações dos usuários, a pesquisa foi baseada no horário que os usuários embarcam e desembarcam e a região onde ela reside.

Ponto positivo para a CPTM, um trem que vem pra desafogar e auxiliar a locomoção de passageiros em um trecho sobrecarregado, torcemos para que o trem expresso linha 10 seja definitivo e que ajude a todos os passageiros.

Confira abaixo o #FacebookLive realizado na manhã de quarta-feira por Mario Lucas na cobertura do expresso linha 10:





Texto: Igor Roberto e Mario Lucas (Administradores perfis Noticiando)
Vídeo: Mario Lucas



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Assim como Doria, Alckmin estuda rever passagens gratuitas a idosos


Assim como seu colega de partido João Doria prevê em relação aos ônibus da capital paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) encomendou um estudo para rever as gratuidades concedidas a passageiros do Metrô e da CPTM.

Os repasses do governo ao Metrô neste ano como reembolso pelas passagens gratuitas devem ultrapassar os R$ 600 milhões, salto de mais de 20% na comparação com os R$ 264 milhões desembolsados no ano passado.

Para conter esses gastos, a gestão Alckmin estuda rever a concessão de gratuidades aos idosos de 60 a 64 anos que ainda estejam no mercado de trabalho. Será a reversão de um benefício que o próprio governador, em julho de 2014, estabeleceu por decreto, após lei aprovada por membros de sua base na Assembleia Legislativa de SP.

O estatuto do Idoso lei federal, obriga a concessão de gratuidades somente a todo os maiores de 65 anos, mas faculta aos governos locais a extensão do passe livre a quem tenha mais de 60 anos.
Somado idosos, deficientes e estudantes de baixa renda, há atualmente cerca de 2,1 milhões de pessoas com benefício na capital paulista.

A decisão de Doria de congelar a tarifa no ano que vem requer elevar em  mais de 50% os subsídios ao sistema, que hoje já superam a marca de R$ 2 bilhões por ano.

No governo do Estado, ainda não há definição sobre o congelamento, hipótese que continua a ser considerada.

As informações são do Jornal Folha de São Paulo*


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Responsável por balear estudante em estação da CPTM é preso


A Polícia Civil prendeu, na manhã da última segunda-feira (21/11), o responsável por atirar no estudante Kevin Alvarez Abaunza, 20 anos, e roubar duas pessoas na Estação Utinga da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) de Santo André em setembro. Guilherme da Silva, 18 anos, foi reconhecido a partir do cruzamento de imagens das câmeras de segurança do Estado com o banco de dados da polícia.
O crime aconteceu por volta das 20h do dia 28 de setembro. Após roubar o celular de duas mulheres dentro da composição da Linha 10-Turquesa da CPTM, o criminoso abordou o estudante colombiano, que negou entregar os pertences e foi baleado no ombro.


Delegado titular do 2º DP (Camilópolis), Georges Amauri Lopes, revelou que o assaltante constava no banco de dados da delegacia após ser apontado como responsável pela venda de celular roubado em agosto. “Quando recebemos as imagens da CPTM, começamos a buscar pessoas parecidas. Ele foi reconhecido pelas três vítimas do crime”, disse.
Silva foi localizado em sua residência, em ocupação próximo à Avenida dos Estados, na Capital, e segue preso no 2º DP. Ele também foi reconhecido por assalto a mercado na Vila Metalúrgica e roubo de celular na Avenida da Paz. O jovem teve passagem pela Fundação Casa pelo mesmo crime.
Informações: Diário do Grande ABC*

terça-feira, 22 de novembro de 2016

PROBLEMAS EM 3 LINHAS DA CPTM NÃO FORAM INFORMADOS NO APLICATIVO


Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 12-Safira sofreram problemas na manhã de hoje (22). Aplicativo da CPTM não informou as falhas.
Quem utiliza os trens da CPTM pra ir trabalhar, já sabe que é um aperto no horário de pico, não é verdade? E agora, quando tem falha? Aí a lotação fica acima do normal e a viagem mais demorada.
Pois é, foram os casos das Linhas 10-Turquesa, que liga o ABC até o Brás, e 12-Safira, que Liga Calmon Viana, em Poá, até o Brás.
Quem baixou o aplicativo da CPTM afim de obter informações sobre a situação da linha, hoje ele deixou na mão. É que o aplicativo não informou as falhas e estava como se a operação estivesse normal, mas não estava não.
Na Linha 10-Turquesa, um trem quebrou na estação Prefeito Celso Daniel-Santo André, no ABC Paulista, próximo às 08h da manhã. A plataforma da estação ficou lotada. A Companhia não informou o problema nos canais de comunicação, usuários ficaram irritados nas redes sociais.
Na Linha 12-Safira, houve velocidade reduzida e maior tempo de parada nas estações. Novamente, o aplicativo da CPTM informava que a operação estava normal. Segundo relato do usuário Rogério Alves Costa no Twitter, a viagem da estação Engenheiro Manoel Feio até Brás levou 1h15. A Companhia negou que houveram problemas na Linha, apesar de reclamações dos usuários. Segundo informações extra-oficial, houve um problema na sinalização provocados por furtos de cabos, que deixaram os trens circulando mais devagar.
Na Linha 7-Rubi um tem quebrou na estação Pirituba. A plataforma ficou lotada. Houve demora nos intervalos dos trens entre as estações Luz e Francisco Morato.
Bom, já que nem sempre o que o aplicativo mostra reflete a realidade, muitos usuários recorreram aos perfis do CPTM Noticiando e @linha7_CPTM, @Linha10_CPTM e @Linha12_CPTM nas redes sociais para compartilhar informações, pois são trocadas informações de usuários para usuários, para que outras pessoas vejam a realidade da situação da linha.
Fotos:
Linha 10-Turquesa: Bruno Oliveira via Twitter
Linha 12-Safira: CPTM Noticiando
App CPTM: Pedro Joaquim via Twitter

Texto: Anderson Dantas (Gerente de páginas Perfis Noticiando)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Cartel dos trens em SP deve ser alvo de denúncia


São Paulo – Dois anos após a conclusão do inquérito pela Polícia Federal, a Procuradoria da República em São Paulo deve apresentar denúncia (acusação formal) contra o chamado cartel dos trens no Estado, esquema de fraudes em contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Esta é a principal apuração criminal envolvendo o caso.
O inquérito, concluído no dia 4 de dezembro de 2014, aponta a participação de ex-diretores e ex-presidente da CPTM, executivos de multinacionais, lobistas e empresários nos crimes de corrupção ativa e passiva, formação de cartel, lavagem de dinheiro, crime licitatório e evasão de divisas entre 1998 e 2008, durante as gestões do PSDB – Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Ao todo foram 33 indiciados; nenhum político.
O MPF informou, por meio de sua assessoria, que o caso será concluído ainda em 2017, mas não antecipou qual providência será tomada. Pessoas próximas da investigação, no entanto, disseram que a hipótese mais provável é o oferecimento de denúncia.
A possibilidade de enquadramento dos investigados em crime de formação de quadrilha, segundo fontes do MPF, foi abandonada porque a pena prescreveu. Durante o período em que o inquérito ficou nas mãos do procurador Rodrigo de Grandis, a maior parte dos R$ 600 milhões sequestrados pela Justiça junto a ex-agentes públicos e empresas envolvidas no esquema foi desbloqueado.
Segundo o MPF, a demora para a conclusão do caso se deve ao fato de a PF ter concluído o inquérito sem o resultado das colaborações internacionais com autoridades de Suíça, Alemanha e Uruguai. Os países europeus liberaram documentos no primeiro semestre deste ano, mas o governo do Uruguai só enviou os dados há cerca de um mês. Sem estes documentos, afirma a Procuradoria, não haveria provas para embasar as denúncias.
De acordo com pessoas que tiveram acesso às informações do caso, os papéis comprovam os argumentos da PF sobre movimentações financeiras vultosas no exterior.
A PF, por meio de nota, questionou a justificativa do MPF. “O inquérito foi relatado em novembro de 2014 com base em farto material probatório da autoria e materialidade da prática de crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, inclusive subsidiado com as respostas de pedidos de cooperação jurídica de alguns países, como ficou reconhecido na decisão judicial da 6ª Vara Federal Criminal que decretou o sequestro de cerca de R$ 600 milhões, à época.”
Segundo a PF, a opção por relatar o inquérito antes da chegada dos documentos de outros países – classificados como “secundários” – tinha justamente o objetivo de dar celeridade ao caso e permitir à Procuradoria “oferecer denúncia de plano”.
“Optou-se por expedir novos pedidos de cooperação jurídica internacional complementares e, ao mesmo tempo, encaminhar de imediato o inquérito relatado antes da chegada de algumas respostas acessórias e secundárias, possibilitando ao Ministério Público Federal oferecer a denúncia de plano, em relação à imensa maioria dos fatos totalmente comprovados nos autos, a fim de evitar a prescrição e a impunidade e conferindo maior dinâmica e eficiência à persecução penal”, diz a PF.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Jaraguá e Pirituba



A estação foi aberta em 1891 com o nome de Taipas, e era conhecida como Parada de Taipas. Em meados dos anos 1940, teve o nome alterado para Jaraguá, que era o nome de um posto telegráfico situado um quilômetro antes, sentido Capital-Jundiaí. O seu prédio ainda é antigo.



 Em 28/10/83, um incêndio provocado pelos usuários começou a ser restaurada. O prédio hoje mantém as sua características originais e atende aos trens metropolitanos da CPTM. Uma caracteristica desta estação é suas plataformas que não são alinhadas mantendo se uma separação de alguns metros que se deve a topografia do local .

A estação de Pirituba foi inaugurada em 1885 pela São Paulo Railway.


 A estação foi o núcleo para a formação do bairro do mesmo nome. Em 1964, passou por reformas e foi construída uma passarela e mais uma plataforma, entregue em 1965 O prédio atual é dos anos 1970. Atualmente atende aos trens metropolitanos da CPTM.



quarta-feira, 27 de julho de 2016

Caieiras e Perus.

A estação de Caieiras 

                             

Em 1877, o Coronel Rodovalho, proprietário da fazenda Bonsucesso, onde criava gado e produzia vinhos a partir de uvas de suas plantações, construiu dois fornos de barranco para a produção de cal, e passou a levá-los em lombo de mula para a estação de Perus da SPR om tanta atividade, 

Caieiras cresceu e o prestígio de Rodovalho e seus sócios ingleses obteve para o local uma parada de trens, aberta em julho de 1883. Em 1887, com a implantação de uma fábrica de papel, que mais tarde viria a ser a Cia. Melhoramentos, a cidade cresceria mais ainda, ainda mais que, para transportar material Em 1897 aparecem os projetos para a construção da estação definitiva de Caieiras. O prédio é o que está em atividade até hoje, com arquitetura bonita e típica da época. A cidade de Caieiras cresceu e tornou-se município. Em 28/10/1983, a estação foi incendiada por usuários descontentes com o constante atraso dos trens de subúrbio da RFFSA, donos da Santos-Jundiaí, na época. Eram já outros tempos. Porém, com 50% da cobertura danificada, a RFFSA reconstruiu tudo como era originalmente, e em menos dois anos depois do incêndio tudo voltou a ser como antes.
 A estação serve hoje aos trens da CPTM.

 
A estação de Perus.



A estação de Perus foi aberta em 1867, juntamente com a linha. O seu prédio ainda é o um dos poucos que ainda é a estação original, tendo sofrido algumas modificações durante seus quase 140 anos de idade Hoje está situada num dos bairros mais populosos da Capital. Já há muito tempo atende somente trens metropolitanos.
 tombada pelo CONDEPHAAT e abandonada. Foi depredada diversas vezes por passageiros irritados com o atraso dos trens, como em 1983 e em 1996. Em 29/07/2000, houve um acidente com um trem , uma composição foi atingida por um trem desgovernado, causando a morte de nove passageiros, e provocando ferimentos em 124 outros usuários


 A composição, da série 1700 (unidade 1740), estava estacionada sentido Francisco Morato, e como trata-se de um trecho de descida, começou a se locomover, onde houve perda do controle. Tudo isso causado graças à uma queda no fornecimento de energia elétrica (algo que era comum na época). O procedimento padrão seria calçar o trem, a fim de evitar sua movimentação involuntária. Mas não havia calços no trem, o que fez com que a composição de construção Mafersa entrasse em movimento (seus freios não foram capazes de segurar a composição). O trem 1740 iniciou o movimento, e ganhou velocidade no trecho entre Jaraguá e Perus, que tem cerca de 5 quilômetros. Ao apontar na curva de Perus, estava estacionado o trem da série 1100 (unidade 1103-1118), que foi fatalmente atingido, sem que houvesse tempo de retirar os usuários da composição 1103, mesmo após os pedidos desesperados do maquinista Pierucci através do rádio, em comunicação com o Centro de Controle Operacional.

Durante depoimentos, o maquinista havia afirmado que tentou improvisar travas com pedaços de madeira, para evitar a movimentação do trem 1740. A comissão de sindicância da CPTM, por sua vez, informou não ter encontrado vestígios de madeira no local do acidente, e que portanto, a tentativa de frear o trem não teria acontecido.




domingo, 24 de julho de 2016

Francisco Morato e Franco da Rocha

Bom dia!

Hoje desembarcamos nas estações Francisco Morato e Franco da Rocha da Linha 7-Rubi e iremos continuar nossa viagem pelas principais estações da CPTM.
Francisco Morato: A estação foi inaugurada pela SPR, em 16 de fevereiro de 1867, com o nome de Belém. No fim do século XIX, um novo prédio foi construído e a estação foi renomeada como Francisco Morato.



 Após ter passado por várias administrações, em 1981 a estação antiga da SPR é demolida pela RFFSA, sendo substituída por uma nova estação.
Desde o tempo da CBTU a estação é terminal da maioria das composições na linha, usuários que tem destino os municípios de Campo Limpo Pta, Várzea Pta e Jundiaí devem embarcar em outra composição nesta estação.
Atualmente, a CPTM está modernizando e ampliando a antiga estação, sendo o embarque, desembarque e transferência feitos em uma plataforma provisória, ao lado da antiga sentido Luz.
Desde 1994, a estação é administrada pela CPTM.



Franco da Rocha: inaugurada pela SPR em 1 de fevereiro de 1888, com o nome de Juquery.
Anos depois foi renomeada para Franco da Rocha, em homenagem a Francisco Franco da Rocha, médico responsável pela inauguração do complexo hospitalar do Juqueri.

O novo prédio é mais moderno e adaptado á passageiros com mobilidade reduzida, contendo piso tátil, banheiro adaptado para cadeirantes, elevadores e escadas rolantes. Localizado entre a Praça Caieiras e a Rua Cavalheiro Ângelo Sestini, possui 4 acessos sendo 2 para cada logradouro, além de dois terminais de ônibus urbano.


Na próxima semana, desembarcamos em Caieiras e Perus.
Desejamos a todos um ótimo domingo e uma excelente semana.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Estação de Campo Limpo Pta e Várzea Pta.


Ola dando continuidade a historias das estações hoje vamos falar de Campo Limpo Pta e Várzea Pta.

 Foto de william Gimenez 

 A estação de Campo Limpo foi inaugurada em 1881, dando origem à cidade, então no município de Jundiaí. A partir de 1884, passou a sair dali a E. F. Bragantina, que cerca de vinte anos mais tarde foi incorporada pela SPR. Com a encampação desta pela União em 1946, dando origem à E. F. Santos-Jundiaí, a Bragantina passou ao Estado de São Paulo. Em 1967, a Bragantina foi extinta. Atualmente a estação serve os trens da linha 7 Rubi .


Várzea Pta.
Foto de Helcio J.

Várzea teve sua estação aberta em 1891, na área rural de Jundiaí. A seu lado mais tarde se instalou a empresa L Queiroz ,  de produtos químicos (hoje Elekeiroz). Por algum tempo, nos anos 1950, teve o nome de Secundino Veiga ,  Passou então a 
se chamar Várzea Paulista. Hoje a estação atende aos trens metropolitanos da CPTM. A estação ferroviária de Várzea Paulista foi tombada pelo CONDEPHAAT em 21 de junho de 2010.