Assim como seu colega de partido João Doria prevê em relação aos ônibus da capital paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) encomendou um estudo para rever as gratuidades concedidas a passageiros do Metrô e da CPTM.
Os repasses do governo ao Metrô neste ano como reembolso pelas passagens gratuitas devem ultrapassar os R$ 600 milhões, salto de mais de 20% na comparação com os R$ 264 milhões desembolsados no ano passado.
Para conter esses gastos, a gestão Alckmin estuda rever a concessão de gratuidades aos idosos de 60 a 64 anos que ainda estejam no mercado de trabalho. Será a reversão de um benefício que o próprio governador, em julho de 2014, estabeleceu por decreto, após lei aprovada por membros de sua base na Assembleia Legislativa de SP.
O estatuto do Idoso lei federal, obriga a concessão de gratuidades somente a todo os maiores de 65 anos, mas faculta aos governos locais a extensão do passe livre a quem tenha mais de 60 anos.
Somado idosos, deficientes e estudantes de baixa renda, há atualmente cerca de 2,1 milhões de pessoas com benefício na capital paulista.
A decisão de Doria de congelar a tarifa no ano que vem requer elevar em mais de 50% os subsídios ao sistema, que hoje já superam a marca de R$ 2 bilhões por ano.
No governo do Estado, ainda não há definição sobre o congelamento, hipótese que continua a ser considerada.
As informações são do Jornal Folha de São Paulo*
0 comentários:
Postar um comentário