A RFFSA realizou uma aquisição para os subúrbios do Rio de Janeiro, juntamente à Mafersa. A compra de 20 trens em aço inox, em 1978.
Essa aquisição pela RFFSA, foi com o intuito de atender o trecho Barão de Mauá x Duque de Caxias, junto com a promessa de reduzir os intervalos para dez minutos (isso, já em 1977).
O trem não foi aprovado no RJ, talvez porque o truque era frágil e com isso, trincava fácil, com a via irregular.
Por decisão da RFFSA, esses trens foram transferidos para São Paulo,a partir da década de 70, a administração dos subúrbios das linhas da Central foram transferidas pela RFFSA para a EFSJ, por esta estar mais próxima das linhas do que a administração central, que se encontrava no Rio de Janeiro).
Prestando serviços nas linhasE e F, posteriormente, 11-Coral e 12-Safira, a frota 431 ofereceu um suporte fundamental, auxiliando os trens da série 401 e demais composições que corriam por ali. Versáteis, as composições eram confortáveis e contavam com um amplo espaço, devido ao comprimento dos carros.
ao passarem da CBTU para a CPTM, os trens já estavam bastante depredados, com a máscara facial bastante amassada, por conta de inúmeras pedradas. Os anos passaram, a frota foi ficando cada vez mais destruída, até que a CPTM resolveu enviar algumas poucas unidades para revisão geral e modernização. Com isso, os trens foram recuperados e continuam rodando até os dias atuais, mesmo em número bastante reduzido.
Em meados de 2009, a CPTM enviou quatro unidades para modernização e reforma. Foram elas: 1601/1612 (padrão metropolitano), 1602/1613 (padrão vermelho), 1611 (padrão vermelho) e 1605/1606 (TANG, padrão vermelho). Em 2010, recebeu a última unidade modernizada (1603/1604), que ganhou o padrão 'fase II', com uma janela a mais na máscara. Essas unidades citadas são as únicas que ainda estão em operação, de toda a aquisição realizada. As demais estão sucateadas ou sequer existem mais.
Série 1600 Fase 2 logo após chegar de sua reforma, atualmente esta unidade esta baixada, devido a uma colisão com outro trem em Francisco Morato. Crédito ao autor.
Série 1600 TANG, trem que colidiu com outra unidade em Itaquera, no ano de 1987, ele passou por uma reforma e foi acrescentado uma terceira janela nele,esta unidade já foi cortada. Créditos ao autor.
Série 1600 no padrão azul da CPTM, composição 1601-1612, atualmente operante.
Série 1600 no padrão vermelho da CPTM, composição 1602-1613, atualmente operante.
Atualmente, circula apenas duas unidades da série 1600, elas são: 1601-1612 e 1602-1613, ambas operantes na extensão da Linha 7 Rubi (Jundiai á Francisco Morato).
Semana que vem, dando continuidade, contaremos a história do Mafersa série 1700.
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