Nove pessoas, dentre elas, consultores e ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, foram denunciados pelo Ministério Público Federal de São Paulo em fevereiro.
O juiz João Batista Gonçalves, da 6ª vara federal criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal de São Paulo no caso que ficou conhecido como cartel dos trens. A informação é do SPTV.
Nove pessoas, dentre elas, ex-executivos, consultores, e ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), são agora considerados réus do caso. Eles vão responder por vários crimes, entre eles lavagem de dinheiro.
Segundo o Ministério Público, os réus receberam vantagens indevidas nos contratos com o governo do estado na área de transporte sobre trilhos.
O juiz decretou sigilo de documentos. Assim que forem intimados, os réus terão dez dias para se defender.
A investigação
A denúncia foi apresentada em fevereiro deste ano pelo procurador da república Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal. Nove executivos foram acusados de terem usado falsas empresas de consultoria e contas no exterior para lavar dinheiro de corrupção paga para assegurar a atuação de um cartel de multinacionais na construção do primeiro trecho (Capão Redondo – Largo Treze) da linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo pelo valor de R$ 527 milhões.
Foi a primeira denúncia do Ministério Público Federal no caso. Os ex-executivos foram denunciados por crime de lavagem de dinheiro de corrupção. O MPF apresentou provas de movimentação do dinheiro da corrupção nos contratos de compra e manutenção dos trens da CPTM e do Metrô.
O Ministério Público Federal deixou de denunciar os nove pelo crime de cartel, para evitar duplicidade de ação. É que o Ministério Público de São Paulo também tem uma ação penal contra eles.
Segundo a investigação, funcionários públicos receberam propina pra favorecer empresas multinacionais fornecedoras do governo do estado entre os anos 1999 e 2011 - durante governos do PSDB. O MPF diz que o dinheiro que passou pelas empresas de consultoria "irrigou contas de vários servidores públicos e agentes políticos, nem todos identificados pela investigação".
As informações são do G1
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