sexta-feira, 26 de maio de 2017

Estação Júlio Prestes recebe maquete e réplicas de trens

Evento celebra os 25 anos da CPTM criada em 28/05/92

No domingo (28), a CPTM completa 25 anos e a Estação Júlio Prestes, na Linha 8-Diamante, terá uma programação especial neste final de semana para celebrar a data. O público poderá visitar uma exposição composta por maquetes ferroviárias de diversas regiões do Brasil, além de fotos e workshops sobre o tema.

No sábado e domingo, das 10h às 17h, os amantes do ferreomodelismo terão a oportunidade de participar de rodas de bate-papo e workshops sobre o mundo da ferrovia, que neste ano também comemora os 150 anos da SPR – São Paulo Railways, primeira estrada de ferro do País.

A primeira maquete modular construída no Brasil ficará exposta, por meio de uma parceria com o FerreoClube do ABC – proprietário do exemplar. Com seis metros de comprimento e quatro metros de largura, a maquete é formada por modelos confeccionados em escala reduzida de veículos e estruturas ferroviárias como trens, bondes, automotrizes, além de miniaturas de cenários em torno das vias férreas.

Serão 12 módulos, que ao serem unidos criam um ambiente natural, simulando uma viagem de trem pelos trilhos. Algumas das paisagens representadas pelos módulos, de 90 cm de comprimento e 60 cm de largura, são fictícias. Outras reproduzem cenas de áreas urbanas e rurais, entre as quais a Vila de Paranapiacaba, em Santo André. No percurso do trem, é possível visualizar uma escavação arqueológica e a reprodução da Capela de Santa Cruz, em Rio Grande da Serra.

Réplicas de uma locomotiva elétrica, com 2 metros de comprimento, e de um trem unidade Toshiba, com 70 cm, ambos cedidos pelo Museu Ferroviário de Sorocaba por meio de uma parceria com a Sorocabana – Movimento de Preservação Ferroviária, estarão expostas. Uma maquete de siderúrgica e um diorama com montanhas, ambos da APFMF (Associação Paranaense de Ferreomodelismo e Memória Ferroviária), completam a exposição.

A locomotiva elétrica faz parte da história da Júlio Prestes, pois tracionou trens de passageiros entre o interior e a estação até o fim da década de 1990. Já o Trem Unidade Toshiba encerrou suas operações comerciais na CPTM em 2009.

O Ferreoclube do ABC
Criado em 2008, o grupo é formado por amantes do ferreomodelismo, atividade que consiste na construção de modelos em escada reduzida (1:87) de veículos e estruturas ferroviárias. Com sede em Santo André, cada integrante é responsável pela montagem de seu módulo. Atualmente contam com 30 módulos, que somam mais de 45 metros de trilhos em duas vias e diversos ramais. Para mais informações: http://www.ferreoclubeabc.com/

Sorocabana – Movimento de Preservação Ferroviária
Criada em maio de 2015, a associação promove a cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico da Estrada de Ferro Sorocabana e da Estrada de Ferro Elétrica Votorantim. Neste final de semana, a associação lançará a campanha “Sorteio Solidário” para arrecadar recursos que serão utilizados no projeto de implantação do Centro de Memória Ferroviária.

APFMF (Associação Paranaense de Ferreomodelismo e Memória Ferroviária)
Criada em 2007, em Curitiba, a associação incentiva o ferreomodelismo e a preservação da memória ferroviária, por meio de intercâmbio de informações técnicas e culturais e da divulgação da história das ferrovias no Paraná e no Brasil. Com autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), os integrantes se reúnem em uma área da estação ferroviária de Curitiba.

As informações são da Companhia Paulista do Trens Metropolitanos - CPTM

Obras alteram circulação dos trens neste fim de semana


Neste final de semana (27 e 28 de maio), a CPTM prosseguirá com as obras em suas linhas, que vão operar com intervalo maior entre os trens. Confira a programação e planeje sua viagem:
​Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Domingo: das 4h à meia-noite, haverá obras de modernização no sistema de rede aérea nas imediações da Estação Franco da Rocha. O intervalo médio dos trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Caieiras e de 30 minutos entre Caieiras e Francisco Morato.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Sábado: das 22h até o fim da operação comercial, as intervenções serão realizadas nos equipamentos de via permanente nas proximidades da Estação Antonio João. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.  

Domingo: das 4h às 7h, os trabalhos prosseguirão no entorno da Estação Antônio João. Das 6h às 17h, serão executadas obras de modernização da Estação Quitaúna. Das 6h às 18h, também haverá obras de modernização do sistema de rede aérea na região da Estação Jardim Belval e das 8h às 20h, intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Lapa e Domingos de Morais. Das 4h às 20h, o intervalo médio dos trens será de 22 minutos entre Júlio Prestes e Itapevi.  

​Linha 9-Esmeralda (Grajaú – Osasco)

Domingo: das 4h à meia-noite, os serviços estarão concentrados no sistema de rede aérea entre as estações Santo Amaro e Autódromo. O intervalo médio dos trens será de 15 minutos em toda a linha.  

Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Domingo: das 4h à meia-noite, as intervenções serão nos equipamentos de via permanente entre as estações Prefeito Celso Daniel-Santo André e Capuava. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos em toda a linha. 

Linha 11-Coral (Luz – Guaianases)

Domingo: das 4h à meia-noite, os serviços ocorrerão nos equipamentos de via permanente entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianases. O intervalo médio dos trens será de 30 minutos entre as estações Brás e Guaianases.

Extensão Linha 11-Coral (Guaianases-Estudantes)

Domingo: das 4h à meia-noite, em razão das intervenções efetuadas no Expresso Leste, o intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Guaianases e Estudantes.

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Domingo: das 4h à meia-noite, os serviços serão executados nos equipamentos de via permanente entre as estações Brás e Tatuapé. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos em toda a linha.
  

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.

As informações são da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM

Tentativa de homicídio na estação Itapevi da CPTM

Imagem Ilustrativa (crédito ao autor)

Vendedores de passagens ilegais que atuam nas proximidades da estação Itapevi estão andando armados, e na última quinta-feira 25/05 um deles efetuou 4 disparos na estação com uma arma de calibre 380.

As pessoas que estavam no local na tentativa de se proteger se jogaram ao chão sem saber o real motivo do que ocorria naquele momento. Ainda segundo informações os indivíduos dispararam em direção aos vigilantes da estação, ninguém foi atingido.

Vale ressaltar que o comércio ilegal de passagem, aquela que vendem a ''3 reais'' em frente as estações é proibido, não incentive essa prática e ao precisar denuncie a polícia, através do 181.

As informações são da página Plantão Policial Itapevi

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Plano de “privatização” do Bilhete Único avança em São Paulo

Termo, publicado hoje no Diário Oficial, prevê a formação de um grupo de trabalho que terá como parceiros o Metrô, a CPTM e a SPTrans.

São Paulo já sinaliza a investidores de forma mais concreta que pretende “privatizar” o Bilhete Único. Nesta quarta-feira, 24, a Prefeitura e o governo do Estado oficializaram uma parceria para elaborar o projeto de concessão do sistema de bilhetagem eletrônica das redes estadual e municipal de transportes.

O termo, publicado no Diário Oficial, prevê a formação de um grupo de trabalho que terá como parceiros o Metrô, a CPTM e a SPTrans.

A concessão deve ser assinada no início de 2018, disse o secretário municipal de desestatizações de São Paulo, Wilson Poit, a EXAME.com. “Pretendemos iniciar no último trimestre deste ano o PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) para saber o que o mercado acha.”

Poit, que esteve em Nova York junto ao prefeito de São Paulo, João Doria, na semana passada, afirmou que há empresas da Europa e do Japão que já demonstram interesse.  “São Paulo tem um potencial enorme para essas empresas. São 15 milhões de bilhetes únicos”. A bilhetagem nesse modelo, frisa o secretário, existe em cidades como Hong Kong e Paris, e já está sendo implantada em Bogotá.

A ideia é que o grupo de trabalho comece fazendo uma pesquisa justamente sobre experiências semelhantes em outras cidades do Brasil e do mundo, e verifique a viabilidade econômica e financeira do projeto. Além disso, Poit espera que estado e município alinhem suas expectativas sobre o modelo jurídico a ser seguido. Segundo a Prefeitura, a concessão “não mudará a forma de utilização dos bilhetes pelos usuários de trens, metrô e dos ônibus”. Os subsídios direcionados a algumas categorias, como estudantes e idosos, também continuam.

“É uma forma de sinalizar ao mercado que vamos trabalhar juntos”, esclarece a subsecretária de Parcerias e Inovação do governo do estado, Karla Bertocco. Segundo ela, o convênio serve também para estabelecer deveres e responsabilidades.  “Nenhuma empresa privada vai fazer parceria só com o estado ou só com a Prefeitura”, diz ela. “O sistema de bilhetagem é conjunto”.

Hoje, a gestão do sistema do Bilhete Único em São Paulo custa cerca de R$ 250 milhões ao ano para os cofres da Prefeitura. “Esse valor pode ser economizado sem impactos na arrecadação”, explica Poit.

O secretário diz que a empresa responsável pela gestão do sistema de bilhetagem pagaria ao governo um valor pela outorga – que significa a transferência de um serviço da pessoa política para a administrativa – além de pagamentos mensais, “que podem ser uma porcentagem do valor agregado ao serviço”.

Os bilhetes atualmente servem só para pagar passagens, mas poderiam servir para dezenas de outras coisas na visão de Poit. “Uma empresa financeira, por exemplo, poderia adicionar as funções de um cartão de débito no Bilhete Único ou para pagar refeições”. O secretário vislumbra até a conversão dos cartões em aplicativos de smartphones.

As informações são da Exame.com

sábado, 20 de maio de 2017

Obras de Modernização alteram a circulação de trens




Neste final de semana (20 e 21 de maio), a CPTM prosseguirá com as obras em suas linhas, que vão operar com intervalo maior entre os trens. Também haverá operação especial devido à realização da Virada Cultural.

Durante a madrugada de sábado para domingo, entre 1h e 4h, o intervalo entre os trens será de 30 minutos nas seis linhas, com todas as estações abertas para desembarque, exceto aquelas que têm integração com o Metrô, que estarão abertas para embarque e desembarque dos usuários.

Confira a programação e planeje sua viagem:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Domingo: das 4h à meia-noite, haverá obras de modernização no sistema de rede aérea entre as estações Perus e Franco da Rocha. O intervalo médio dos trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Pirituba e de 30 minutos entre Pirituba e Francisco Morato.


Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Sábado: das 20h à 1h, as intervenções serão realizadas nos equipamentos de via permanente entre as estações Imperatriz Leopoldina e Presidente Altino. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi. 

Domingo: das 4h à meia-noite, serão executados serviços no sistema de rede aérea entre as estações Santa Terezinha e Barueri. Das 8h às 20h, os trabalhos ocorrerão nos equipamentos de via permanente entre as estações Imperatriz Leopoldina e Presidente Altino. Também haverá obras de modernização no sistema de rede área nas imediações da Estação Jardim Belval. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.


Linha 9-Esmeralda (Grajaú – Osasco)

Sábado: das 20h à 4h de domingo, a circulação ficará interrompida entre as estações Presidente Altino e Osasco devido a trabalhos nos equipamentos de via permanente. Para prosseguir viagem, os usuários devem utilizar a Linha 8-Diamante.

Domingo: das 8h às 20h, a circulação voltará a ser interrompida entre as estações Presidente Altino e Osasco devido à retomada dos trabalhos nos equipamentos de via permanente. Para prosseguir viagem, os usuários devem utilizar a Linha 8-Diamante.


Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Domingo: das 4h às 8h30, serão executados serviços de infraestrutura entre as estações Brás e Mooca. Das 7h às 19h, as intervenções se concentrarão nos equipamentos de via permanente entre as estações São Caetano do Sul-Prefeito Walter Braido e Utinga. O intervalo médio dos trens será de 26 minutos em toda a linha.


Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Sábado: das 20h de sábado à 1h, o intervalo médio entre os trens será de 25 minutos em toda a linha devido às obras de implantação da Linha 13-Jade.

Domingo: das 4h até o fim da operação comercial, prosseguirão os trabalhos de implantação da Linha 13-Jade. Das 6h às 14h, também serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente nas proximidades da Estação USP-Leste. O intervalo médio dos trens será de 25 minutos em toda a linha.
 
Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.
As informações são da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM

quinta-feira, 18 de maio de 2017

CPTM e Metrô funcionam ininterruptamente durante Virada Cultural​ 2017


No próximo fim de semana, o Metrô e a CPTM terão estratégia especial de operação para atender os usuários que irão prestigiar a 13ª edição da Virada Cultural, um dos principais eventos do calendário cultural da cidade.

Na madrugada do próximo sábado (20) para o domingo (21), com exceção da Linha 15-Prata (Oratório -Vila Prudente), todas as demais linhas operadas pelo Metrô, funcionarão de maneira ininterrupta. A medida também será adotada na Linha 4-Amarela (Butantã –Luz), que é operada pela Concessionária Via Quatro. Por lá, todas as estações, com exceção de Luz e República, também ficarão abertas durante a madrugada para atender o público.

A Linha 15-Prata do monotrilho, para continuidade dos testes do novo sistema de controle dos trens, o encerramento da operação comercial do sábado, como de hábito, ocorrerá à 1 hora da manhã. Durante o período de testes no domingo (21), das 4h40 às 16 horas, os usuários serão atendidos gratuitamente por ônibus do sistema PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), que circularão no trecho entre as duas estações.

Na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que vai operar das 4h de sábado até a meia-noite de domingo, todas as estações permanecerão abertas. Durante a madrugada de sábado para domingo, entre 1h e 4h, o intervalo entre os trens será de 30 minutos nas seis linhas, com todas as estações abertas para desembarque, exceto as estações que têm integração com o Metrô, que estarão abertas para embarque e desembarque dos usuários.

Já na Linha 4-Amarela, a circulação dos trens ocorrerá normalmente no trecho entre as estações Butantã e Paulista. Os passageiros poderão utilizar a estação Consolação, na Linha 2-Verde, para realizar as integrações com as demais linhas metroviárias. Vale lembrar também, que as estações República (Linha 3-Vermelha) e Luz (Linha 1-Azul) do Metrô funcionarão normalmente.

As estações República e Luz da Linha 4-Amarela permanecerão fechadas durante todo o domingo para prosseguimento das obras civis no mezanino metálico da futura estação Higienópolis-Mackenzie.

Bilhetes Antecipados

Para facilitar o acesso às estações, as empresas recomendam aos usuários a compra antecipada dos bilhetes, preferencialmente com dinheiro trocado, ou o recarregamento do Bilhete Único. No Metrô, a venda de bilhetes nas bilheteiras e carregamento de créditos nos bilhetes eletrônicos em máquinas de autoatendimento poderão ser feitos normalmente nos horários de funcionamento de todas as estações.

Segurança

O Metrô e a CPTM também vão trabalhar de forma conjunta para garantir a segurança no interior do sistema. As duas empresas terão reforço no quadro de agentes que ficarão distribuídos de forma estratégica ao longo das linhas, principalmente nas estações próximas às apresentações, e os centros de Controle de Segurança farão monitoramento contínuo da movimentação do público.

Acesso de ciclistas ao sistema metroviário

Para os ciclistas que quiserem usar o sistema metroferroviário em seus deslocamentos, o acesso poderá ser feito a partir das 14h do sábado até a meia-noite de domingo, sempre considerando o limite de quatro bikes por trem e o embarque no último vagão.
Para quem vai conferir as atrações programadas para o Sambódromo, a opção é utilizar a Linha 1-Azul do Metrô, até a estação Portuguesa/Tiete, e seguir viagem em linha de ônibus da SPTrans (tarifada) que partirá do local durante toda a madrugada.
Atendimento ao usuário:

CPTM – SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário): 0800 055 0121 funciona 24 horas. O Posto de Atendimento da Estação da Luz ficará aberto das 8h às 22h no sábado e das 6h às 17h de domingo.
Metrô – Central de Informações: 0800 770 7722 funciona diariamente das 5h30 às 23h30;
ViaQuatro – Central de Atendimento da Linha 4-Amarela: 0800 770 7100 de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 22h, e no sábado e domingo, das 8h às 18h,


Atendimento à Imprensa:

STM – Secretaria dos Transportes Metropolitanos

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Tribunal de Contas de SP apura falhas na compra de trens da linha 11 da CPTM



Auditoria quer saber motivo de contrato ter sido prorrogado 5 vezes desde 2012; companhia diz que trens foram entregues e irá explicar dúvidas ao Tribunal.

Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paul (TCE-SP) identificou uma série de falhas, que estão sendo investigadas, no contrato, na execução e na construção de 9 trens comprados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) da empresa Alstom, referente ao projeto de modernização da linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O Ministério Público já possui uma investigação que apura irregularidades nesta compra destes trens e de outros, comprados pelo governo da CAF. Reportagem especial do G1 apontou que a linha 11-Coral, para a qual os trens deveriam ter sido entregues, como a líder em problemas que paralisam a via e também a que mais gera reclamações de usuários.

Em despacho publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (17), relator do processo no TCE que avalia a compra, Antonio Roque Citadini, faz uma série de questionamentos à secretaria e à CPTM para entender, dentre outras coisas, os motivos que levaram o contrato de 2010, e previsto para terminar em 2012, a ser prorrogado cinco vezes. O último aditamento ocorreu em 17 abril de 2017, por mais 18 meses, alterando ainda o endereço do fornecedor.

O cronograma detalhado do contrato previa a entrega dos trens até 15 de junho de 2013 e o valor unitário de cada trem era de R$ 33,6 milhões na época. O valor total do contrato da compra dos trens ficou em R$ 338,85 milhões, mas o governo não previu, no contrato inicial, o valor do treinamento, apesar desta parte estar elencada dentre as provisões de pagamento.

Em todas as prorrogações, não há definição de quando as prorrogações começam e terminam. “É estranha a contagem do prazo feita pela Secretaria/CPTM. Ocontrato é de compra, com toda programação estabelecida no projeto básico. Por que tanta prorrogação?”, afirma o relatório de questionamentos do tribunal.

O conselheiro Citadini designou uma fiscalização para verificar a execução do contrato, verificando o motivo do prazo para entrega dos trens ter se prolongado tanto. A aquisição dos trens foi justificada na época alegando que, com as novas composições, o intervalo entre os trens na linha diminuiria de 7 para 5 minutos”.

A concorrência internacional que a Alstom se saiu vencedora era para a compra de nove trens, cada um de 8 carros cada, do tipo Gangway, que seriam para a linha 11- que liga Luz a Guaianazes e cujo projeto de sinalização e remodelação foi parcialmente financiado pelo Banco Mundial (Bird).

Ao G1, a CPTM informou que os nove trens foram entregues e estão em operação na linha 11-Coral e que tanto a companhia quanto a Secretaria de Transportes Metropolitanos irão responder aos questionamentos do TCE no prazo previsto, que é de 30 dias.

Diferenças em valores e na fabricação das composições

Entre os questionamentos do TCE estão saber se o financiamento de R$ 4,306 bilhões que o Bird repassou ao governo do estado de 2010 a 2012 incluem as reformas dos trens e das estações de Metrô e CPTM e se o mesmo convênio foi prorrogado desde então e se há prestações de contas da aplicação destes recursos.

Outra coisa que os técnicos do Tribunal de Contas não entenderam foi por que o governo de São Paulo enviou ao Banco Mundial no dia 30 de dezembro de 2012 os documentos para o pedido do empréstimo, sendo que no mesmo dia foi assinado o contrato entre a CPTM e a Alstom. Segundo o documento do TCE, “a Secretaria e a Companhia precisam explicar melhor essa coincidência, pois indica falta de reserva de recurso para a contratação”.
O TCE também não sabe se há planilhas detalhadas com os valores de preços e quantidades necessárias nos projetos básicos dos trens e como a Alstom, que é fabricante de material rodante, ganhou a licitação sem comprovar, no projeto, a fabricação e entrega dos equipamentos de ar-condicionado e nem de frenagem do trem, sem informar como estes elementos seriam fornecidos.

O Tribunal lembra que a Alstom já havia fornecido trens ao governo de São Paulo em um contrato de 2015, mas que, na época, a empresa estava associada a outras duas corporações – Bombardier e CAF – que eram fabricantes de trens e possuíam notável conhecimento na tecnologia e que a Alstom só começou a fabricar trens em 2007 no Brasil. Um aditamento de 2005 para aumentar o número de trens neste contrato foi julgado irregular pelo TCE, e as empresas foram multadas na época.

Os técnicos também não entendem qual foi a proposta técnica apresentada para o sistema de frenagem por atrito dos trens comprados e que o sistema Equipamento de Sinalização e Controle a Bordo – sistema CBTC (Communication Based Train Control) – não faz parte do contrato da compra dos trens. Um sistema para instalação foi comprado de outro consórcio em 2014 (quatro anos após a celebração do contrato para a compra dos trens)

As informações são do G1

Falha em trem paralisa trecho da Linha 12-Safira da CPTM nesta quarta


Trem série 1400 (Foto: Thalys Precechan)

Composições deixaram de circular entre as Estações São Miguel Paulista e Engenheiro Manoel Feio

As composições da Linha 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não circularam durante mais de meia-hora entre as Estações São Miguel Paulista, na zona leste da capital, e Engenheiro Manoel Feio, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, no início da manhã desta quarta-feira, 17. Um trem teve de ser rebocado por causa de uma falha na Estação Itaim Paulista, na zona leste, por volta das 6 horas.

O sistema entrou em processo de normalização em torno das 6h30 e foi normalizado às 7 horas, segundo a CPTM, apesar de passageiros ainda registrarem reflexos. O acesso às estações afetadas chegou a ser fechado, o que gerou superlotação e atrasos em toda a extensão da Linha 12, entre as Estações Brás, no centro, e Calmon Viana, em Poá, na região metropolitana.

Passageiros de outras linhas da CPTM e da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, que tem interligação com a Linha 12, também registraram atrasos por causa dos reflexos da redução da velocidade.


As informações são do Estadão

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Usuários reclamam de lotação em composições


Embora tenha apresentado queda de passageiros nos últimos anos, a Linha 10-Turquesa segue alvo de reclamações por lotações diárias em suas composições.

“Desde quando eles tiraram a Estação Luz da rota (no fim de 2011) está complicado. É lotação todo dia”, relata o vendedor João Figueiredo, 45 anos.


Usuário do sistema há sete anos, o porteiro Rubens Vieira da Silva, 37, diz ter visto pouco avanço no modal no período. “A lotação só aumenta e trem que é bom, continua a desejar. Tem dia que ficam parados entre uma estação e outra durante dez minutos. Olha, precisa ter paciência”, relata.

Mesmo com a inauguração do Expresso ABC no fim do ano passado, após uma década de discussões sobre o projeto, moradores ainda pedem melhorias entre o intervalo das composições. “Com o Expresso melhorou bastante, pois agora a lotação meio que ficou dividida. Antes precisava esperar uns três trens para entregar. Mesmo assim, acho que poderiam diminuir o tempo de 30 minutos entre um trem e outro”, afirma a operadora de caixa Crislaine Caroline Coelho da Silva, 20.

Atualmente, o Expresso está disponível de segunda a sexta-feira em dois períodos: das 6h às 9h e das 16h às 19h. Pela manhã, os trens realizam o trajeto entre Santo André e Tamanduateí, na Capital. À tarde, o percurso é no sentido contrário, nos dois casos com parada apenas na Estação São Caetano da CPTM. Ao todo, são 14 viagens por dia.

A estrutura precária de estações da regiões, já denunciada pelo Diário em outras oportunidades, também é alvo de reclamações. “Quando chove, isso aqui (Estação Santo André) é terrível. As telhas estão todas quebradas, sem manutenção”, relata o comerciante Adalberto Nunes, 46. 

As informações são do Diário do Grande ABC

Em cinco anos, Linha 10 perde 8 milhões de passageiros

Trem série 2100 (Foto: Mario Lucas Musial)

Na contramão do resultado positivo alcançado por demais itinerários da Região Metropolitana, a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) apresentou, nos últimos cinco anos, perda de 7,9 milhões de passageiros.

Segundo dados obtidos com exclusividade pelo Diário, no comparativo anual feito pela companhia estadual, o itinerário responsável por realizar o trajeto entre Rio Grande da Serra e o Brás, atendendo média de 181,4 mil usuários somente no Grande ABC, reduziu em 7% a quantidade de passageiros entre 2011 e 2016, passando de 110,7 milhões para 102,8 milhões.

A queda que, segundo a companhia, trata-se de uma “consequência da crise econômica que afeta todos os setores do País e do aumento do desemprego”, segue caminho contrário ao observado em todo o sistema de trens da CPTM, composto por seis linhas. No mesmo período, a companhia estadual apresentou acréscimo de 17% na quantidade de passageiros transportados entre 2011 e 2016. 

“A perda de passageiros no Grande ABC pode sim ter sido consequência da crise, mas também é necessário avaliar outros fatores. A falta de integração tarifária e também o aumento do custo do transporte público podem ter contribuído para que moradores da região que possuem um poder aquisitivo razoável tenham optado por trocar o sistema pelo transporte individual, que em alguns casos tem custo até melhor”, avalia a arquiteta, urbanista e doutora em planejamento urbano Silvana Zioni, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC).

Embora a CPTM relate investimento de R$ 223,5 milhões em todo o itinerário da Linha 10-Turquesa, o sistema responsável hoje por atender nove estações de trens espalhadas pelo Grande ABC apresenta há tempos sinais de saturação. Além da superlotação diária, problemas estruturais em estações mostram o abandono do sistema.



Responsável pelo segundo menor volume de passageiros de todo o sistema, a Linha 10-Turquesa tem atualmente frota composta por 25 trens, no entanto, todos com ano de fabricação entre 1974-1977 (Série 2100), uma das mais antigas de toda a CPTM. Para agravar a situação, até o momento não existe previsão para que a região receba novas composições adquiridas pelo Estado (ao todo 65) e que estão sendo distribuídas desde o ano passado.

Anunciada como um dos principais investimentos do Estado no sistema, a reforma de estações de trens, incluindo paradas da região, somente deve ser efetivada em meados de 2020, conforme acordo entre a companhia e o Ministério Público Estadual.

“O Estado precisa pensar em outros modais. O sistema de trens, em curto prazo, pode ter uma saturação irreversível, que já tem acontecido”, afirma o especialista em Mobilidade Urbana Luiz Vicente Figueira de Mello Filho, professor do Mackenzie.

Segundo o especialista, projetos de monotrilho, como a Linha 18-Bronze, que, futuramente, atenderá a região, também já demonstram sinais de desgaste. “É um modelo que tem apresentado custo mais elevado que o Metrô e, na prática, tem capacidade inferior. O Estado precisa pensar em alternativas para o Grande ABC e demais áreas da Região Metropolitana, como o BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus)”, avalia. 

As informações são do Diário do Grande ABC

Rede da CPTM é danificada por ato de vandalismo



Uma corda foi arremessada sobre a rede aérea da linha ferroviária próximo à estação Lapa, na Zona Oeste; Linha 8 sofre atrasos

A circulação dos trens da Linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está prejudicada desde por volta das 8h desta segunda-feira (15) após um ato de vandalismo. Uma corda foi arremessada sobre a rede aérea da linha ferroviária próximo à estação Lapa, na Zona Oeste, conforme informou a assessoria de comunicação da companhia.

Um trem teve de ser parado antes de chegar ao terminal para que os passageiros desembarcassem em segurança. O trecho entre a Lapa e a estação Palmeiras-Barra Funda da Linha 8 chegou a ser interditado para um reparo emergencial.

Os trens voltaram a circular antes das 9h, mas com velocidade reduzida entre as estações Júlio Prestes e Imperatriz Leopoldina. Funcionários ainda trabalhavam por volta das 9h10 na substituição de peças danificadas e ainda não havia, neste horário, previsão para a normalização total do sistema.

As informações são da Revista Veja

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Obras alteram circulação dos trens neste fim de semana​


Neste final de semana (13 e 14 de maio), a CPTM prosseguirá com as obras em suas linhas, que vão operar com intervalo maior entre os trens. Confira a programação e planeje sua viagem:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Domingo: das 4h à meia-noite, haverá obras de modernização no sistema de rede aérea entre as estações Franco da Rocha e Francisco Morato. Das 8h às 19h, também serão executados serviços de manutenção na Estação Franco da Rocha. O intervalo médio dos trens será de 15 minutos entre as estações Luz e Caieiras e de 30 minutos entre Caieiras e Francisco Morato.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, as intervenções serão nos equipamentos de via permanente entre as estações Barueri e Jardim Belval. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Barueri e Itapevi.  

Domingo: das 4h à meia-noite, serão realizados serviços no sistema de rede aérea entre as estações Jandira e Itapevi. Das 8h às 20h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de via permanente entre as estações Comandante Sampaio e Osasco. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Barueri e Itapevi.  

Linha 9-Esmeralda (Grajaú – Osasco)

Domingo: das 8h às 20h, a circulação ficará interrompida entre as estações Presidente Altino e Osasco devido à trabalhos nos equipamentos de via permanente no trecho. Para prosseguir viagem, os usuários devem utilizar a Linha 8-Diamante. 

Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Domingo: das 7h às 21h, serão executados serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Ipiranga e Tamanduateí. O intervalo médio dos trens será de 30 minutos em toda a linha. 

Linha 11-Coral (Luz – Estudantes)

Domingo: das 4h à meia-noite, os serviços ocorrerão nos equipamentos de via permanente entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos em toda a linha e não haverá transferência em Guaianases para usuários que utilizam a extensão da Linha 11-Coral. 

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Sábado e domingo: das 20h de sábado até o fim da operação comercial de domingo, o intervalo médio entre os trens será de 35 minutos em toda a linha devido às obras de implantação da Linha 13-Jade. 
  
Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.

As informações são da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Homem sofre queimaduras ao levar choque elétrico sobre trem da CPTM

Imagem do resgate (Foto: Igor Roberto)

Um homem ainda não identificado sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus ao levar um choque elétrico enquanto estava sobre um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na tarde deste sábado (6).

O acidente ocorreu na estação Barra Funda na zona oeste de São Paulo. A vítima foi resgatada em estado grave pelos bombeiros e encaminhada em um helicóptero da Polícia Militar ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros não souberam informar as circunstâncias que levaram o homem a subir no vagão, que circulava na Linha 7-Rubi da CPTM. A ocorrência foi registrada às 15h45.

As informações são do R7.com

Obra de expansão da Linha 9 da CPTM atrasa e custará mais que o dobro do previsto


Governo planejava construir duas novas estações para Linha 9-Esmeralda em 18 meses. Obras, no entanto, duraram 39 meses, foram paralisadas antes do término, e custo disparou.


Prometidas para o primeiro semestre de 2015, as estações Mendes e Varginha, da Linha 9-Esmeralda, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), estão longe de ficarem prontas. Antes da obra começar, o governo estadual estimava que elas custariam em torno de 350 milhões de reais. Agora, a previsão é de que a expansão não saia por menos de R$ 790 milhões.

A Linha 9-Esmeralda liga a cidade de Osasco, na Grande São Paulo, ao Grajaú, no extremo Sul da capital paulista, e atende cerca de 600 mil passageiros diariamente. Em 2013, a CPTM começou a construção de mais duas estações, o que estenderia o percurso dos trens em mais 4,5 km, mas não há nem previsão para a ampliação do trajeto.

É no fim da linha, na Estação Grajaú, onde começa a obra inacabada da CPTM. Inacabada, mas muitos diriam que nunca começada. O terreno vazio foi tomado pelo mato e a única pista de que ali já houve um canteiro de obras são os trilhos amontoados. O trajeto para as futuras estações ainda é um corredor vazio e as passagens subterrâneas, que chegaram a ser construídas, estão fechadas.

A Estação Mendes, na região da Vila Natal, até teve a estrutura de parte do prédio montada, mas os avanços pararam por aí. Sobrou apenas o material usado na construção, abandonado no térreo. Os operários sumiram em dezembro do ano passado, quando o governo estadual parou oficialmente a obra de expansão.

Já na Estação Varginha, que seria a última da Linha 9-Esmeralda, a situação é ainda pior. Apenas dois esqueletos de concreto foram erguidos e, como o local fica aberto, sem portão nem segurança, virou ponto de descarte de entulho e de desova de carro. A reportagem do SPTV encontrou a carcaça de um veículo que parece ter sido incendiada ali mesmo.
A CPTM calculou inicialmente que o novo trecho da linha ficaria pronto em 18 meses. As obras, no entanto, duraram 39 meses e nem chegaram perto do fim. Quando forem retomadas, devem levar outros 18 meses para serem concluídas.

A companhia também estimava que tudo custaria R$ 350 milhões, mas agora o valor mais que dobrou e a obra deve custar R$ 790 milhões – destes, R$ 500 milhões pagos pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do governo federal.
A CPTM afirma que a obra está atrasada porque o dinheiro do PAC não foi disponibilizado. Já o Ministério das Cidades diz que o governo estadual não cumpriu as regras exigidas para receber a verba, tanto é que, para retomar a obra, terá de fazer uma nova licitação.

As informações são do G1

sexta-feira, 5 de maio de 2017

​Obras alteram circulação dos trens neste fim de semana​


Neste final de semana (6 e 7 de maio), a CPTM prosseguirá com as obras em suas linhas, que vão operar com intervalo maior entre os trens. Confira a programação e planeje sua viagem:

Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato)

Domingo: das 4h à meia-noite, haverá obras de modernização no sistema de rede aérea entre as estações Franco da Rocha e Francisco Morato. Das 8h às 19h, também haverá serviços de manutenção na Estação Franco da Rocha. O intervalo médio dos trens entre as estações Luz e Francisco Morato será de 24 minutos.

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Domingo: das 4h à meia-noite, ocorrerão intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Barueri e Jandira. Das 8h às 20h, os trabalhos estarão concentrados nos equipamentos de via permanente entre as estações Engenheiro Cardoso e Itapevi. O intervalo médio dos trens será:
Das 8h às 20h:

- Entre as estações Júlio Prestes e Barueri: 16 minutos
- Entre as estações Barueri e Itapevi: 32 minutos

Nos demais horários:

- Entre as estações Júlio Prestes e Barueri: 10 minutos
- Entre as estações Barueri e Itapevi: 20 minutos

Linha 9-Esmeralda (Grajaú – Osasco)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, serão realizados serviços nos equipamentos de via permanente entre as estações Primavera-Interlagos e Grajaú. O intervalo médio dos trens será de 14 minutos em toda a linha.

Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Domingo: das 4h às 8h, serão executados serviços de infraestrutura entre as estações Brás e Mooca. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos em toda a linha.

Das 8h às 18h, haverá intervenções no sistema de rede aérea entre as estações Ribeirão Pires - Antônio Bespalec e Rio Grande da Serra. O intervalo médio dos trens será de 20 minutos entre as estações Mauá e Rio Grande da Serra. 

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Domingo: das 4h à meia-noite, em decorrência de trabalhos nos equipamentos de via permanente entre as estações Tatuapé e Engenheiro Goulart, o intervalo médio dos trens em toda a linha será de 18 minutos.

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros aos finais de semana, feriados e madrugadas.

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição o Serviço de Atendimento ao Usuário: 0800 055 0121.

As informações são da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM

Trens novos comprados por Alckmin têm atraso na entrega e reprovação em testes


O governo de São Paulo acertou a compra, em 2013, de 65 trens para reforçar o atendimento nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles deveriam ter sido entregues no meio do ano passado, mas, até agora, apenas 11 entraram em operação. As novas composições ainda apresentaram mais de 200 falhas em um período de seis meses.

A aquisição dos trens foi selada em uma licitação de quase R$ 2 bilhões, vencida por duas empresas estrangeiras: a espanhola CAF e a sul-coreana Hyundai/Rotem. A CAF ficou encarregada de entregar 35 composições e, a Hyundai/Rotem, as outras 30, ambas em 2016. As duas companhias são investigadas por formação de cartel em contratos firmados durante a gestão PSDB em São Paulo.

O prazo oficial passou e nenhuma das fabricantes cumpriu com o compromisso. Juntas, elas entregaram até o momento apenas 20 trens. Destes, quatro da CAF e outros quatro da Hyundai/Rotem sequer foram aprovados nos testes de segurança e estão parados.

Uma composição da Hyundai/Rotem passou nos testes, mas ainda não está circulando por questões burocráticas. Os onze trens da leva que já estão em operação são da CAF, mas, apesar de estarem na ativa, têm apresentado constantes problemas. Foram 227 só em um semestre, conforme levantamento do Ministério Público (MP).

Falhas e reprovações

O Bom Bia Brasil teve acesso com exclusividade ao relatório feito por engenheiros do MP que avaliou os trens que estão em circulação mas apresentando problemas e aqueles que não passaram nem pela fase de testes. O parecer foi dado após vistoria em linhas e no pátio onde parte deles está estacionado, em Osasco, na Grande São Paulo.

Os engenheiros apontam no documento que quatro dos cinco trens entregues até aqui pela Hyundai possuem uma série de problemas e, por isto, são reprovados nos testes dinâmicos, que avaliam o equipamento em movimento. Já no caso da CAF, dois dos quatro trens parados estão há um tempo considerável tentando superar a fase de testes. Um deles aguarda liberação desde junho de 2015.

O MP também apurou as falhas nos trens da CAF que passaram nos testes e estão em operação. De acordo com o relatório do órgão, a maioria dos problemas está relacionada às portas das composições: foram 80 ocorrências do tipo. Outros pontos citados foram os amortecedores, mau contato nos cabos elétricos e até infiltração de água em caixa elétrica.

Trem série 9500 da Fabricante Rotem

A quantidade de problemas nos equipamentos levou o Ministério Público de São Paulo a concluir que os trens fornecidos não apresentam grau de confiabilidade necessário para operar no sistema de transportes da CPTM e atender a população paulista.

A CPTM afirma que os problemas apresentados são normais e cobertos pela garantia contratual. Além disso, garante que os trens estão na garantia e que as multas estão sendo aplicadas. Ainda segundo a CPTM, mesmo com o atraso na entrega dos trens, os contratos foram vantajoso porque, na época em que foram fechados, o valor do dólar era mais baixo.

O Ministério Público entende que o caso é tão grave que as multas aplicadas em contrato não são suficientes para cobrir o prejuízo. Até agora, o governo estadual já pagou R$ 750 milhões, dos quase R$ 2 bilhões acertados em contrato com as empresas. "Na verdade, o total que pode atingir essas multas é de apenas 10% de cada evento, então compensa para a empresa não cumprir o contrato", explica o promotor Sílvio Marques.

Segundo Marques, o Ministério Público pode tomar providências para exigir mais das empresas do que o simples pagamento de multas, que parece satisfazer a CPTM. "Indenização e também, se for o caso, a rescisão dos contratos. Existe essa possibilidade de propor ações visando essas duas medidas", completou ele.

Em nota, a Hyundai-Rotem disse que o atraso foi ocasionado por conta do pedido de recuperação judicial da Lesa, uma antiga parceira, que era responsável por metade do contrato. A empresa informou que, após a questão, assumiu integralmente o compromisso e que já há quatro trens prontos na fábrica em fase de inspeção final.

A CAF, por sua vez, negou responsabilidade pelo atraso na entrega. A empresa espanhola afirmou também que ajustes nos trens são normais, não comprometem a segurança e que todos os trens recolhidos estão operando normalmente.

As informações são do G1

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Justiça aceita denúncia contra ex-executivos da CPTM por lavagem de dinheiro em cartel dos trens de SP

Nove pessoas, dentre elas, consultores e ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, foram denunciados pelo Ministério Público Federal de São Paulo em fevereiro.


O juiz João Batista Gonçalves, da 6ª vara federal criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal de São Paulo no caso que ficou conhecido como cartel dos trens. A informação é do SPTV.

Nove pessoas, dentre elas, ex-executivos, consultores, e ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), são agora considerados réus do caso. Eles vão responder por vários crimes, entre eles lavagem de dinheiro.

Segundo o Ministério Público, os réus receberam vantagens indevidas nos contratos com o governo do estado na área de transporte sobre trilhos.
O juiz decretou sigilo de documentos. Assim que forem intimados, os réus terão dez dias para se defender.

A investigação

A denúncia foi apresentada em fevereiro deste ano pelo procurador da república Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal. Nove executivos foram acusados de terem usado falsas empresas de consultoria e contas no exterior para lavar dinheiro de corrupção paga para assegurar a atuação de um cartel de multinacionais na construção do primeiro trecho (Capão Redondo – Largo Treze) da linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo pelo valor de R$ 527 milhões.

Foi a primeira denúncia do Ministério Público Federal no caso. Os ex-executivos foram denunciados por crime de lavagem de dinheiro de corrupção. O MPF apresentou provas de movimentação do dinheiro da corrupção nos contratos de compra e manutenção dos trens da CPTM e do Metrô.

O Ministério Público Federal deixou de denunciar os nove pelo crime de cartel, para evitar duplicidade de ação. É que o Ministério Público de São Paulo também tem uma ação penal contra eles.

Segundo a investigação, funcionários públicos receberam propina pra favorecer empresas multinacionais fornecedoras do governo do estado entre os anos 1999 e 2011 - durante governos do PSDB. O MPF diz que o dinheiro que passou pelas empresas de consultoria "irrigou contas de vários servidores públicos e agentes políticos, nem todos identificados pela investigação".

As informações são do G1