quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

História Dos Trens - Série 1600

Bom dia/tarde/noite leitores do nosso blog, hoje dando continuidade a história dos trens da CPTM, hoje contaremos sobre o Budd Mafersa Série 1600.

 A RFFSA realizou uma aquisição para os subúrbios do Rio de Janeiro, juntamente à Mafersa. A compra de 20 trens em aço inox, em 1978.
Essa aquisição pela RFFSA, foi com o intuito de atender o trecho Barão de Mauá x Duque de Caxias, junto com a promessa de reduzir os intervalos para dez minutos (isso, já em 1977).
O trem não foi aprovado no RJ, talvez porque o truque era frágil e com isso, trincava fácil, com a via irregular.
Por decisão da RFFSA, esses trens foram transferidos para São Paulo,a partir da década de 70, a administração dos subúrbios das linhas da Central foram transferidas pela RFFSA para a EFSJ, por esta estar mais próxima das linhas do que a administração central, que se encontrava no Rio de Janeiro).
Prestando serviços nas linhasE e F, posteriormente, 11-Coral e 12-Safira, a frota 431 ofereceu um suporte fundamental, auxiliando os trens da série 401 e demais composições que corriam por ali. Versáteis, as composições eram confortáveis e contavam com um amplo espaço, devido ao comprimento dos carros. 
ao passarem da CBTU para a CPTM, os trens já estavam bastante depredados, com a máscara facial bastante amassada, por conta de inúmeras pedradas. Os anos passaram, a frota foi ficando cada vez mais destruída, até que a CPTM resolveu enviar algumas poucas unidades para revisão geral e modernização. Com isso, os trens foram recuperados e continuam rodando até os dias atuais, mesmo em número bastante reduzido.
Em meados de 2009, a CPTM enviou quatro unidades para modernização e reforma. Foram elas: 1601/1612 (padrão metropolitano), 1602/1613 (padrão vermelho), 1611 (padrão vermelho) e 1605/1606 (TANG, padrão vermelho). Em 2010, recebeu a última unidade modernizada (1603/1604), que ganhou o padrão 'fase II', com uma janela a mais na máscara. Essas unidades citadas são as únicas que ainda estão em operação, de toda a aquisição realizada. As demais estão sucateadas ou sequer existem mais.
 Série 1600 no primeiro padrão na CPTM, créditos ao autor.

Série 1600 Fase 2 logo após chegar de sua reforma, atualmente esta unidade esta baixada, devido a uma colisão com outro trem em Francisco Morato. Crédito ao autor.

Série 1600 TANG, trem que colidiu com outra unidade em Itaquera, no ano de 1987, ele passou por uma reforma e foi acrescentado uma terceira janela nele,esta unidade já foi cortada. Créditos ao autor.
Série 1600 no padrão azul da CPTM, composição 1601-1612, atualmente operante.


Série 1600 no padrão vermelho da CPTM, composição 1602-1613, atualmente operante.

Atualmente, circula apenas duas unidades da série 1600, elas são: 1601-1612 e 1602-1613, ambas operantes na extensão da Linha 7 Rubi (Jundiai á Francisco Morato).

Semana que vem, dando continuidade, contaremos a história do Mafersa série 1700.




terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Noticiando Retrô - CAF SÉRIE 8500-CPTM

O novo trem da CPTM, série 8500 da fabricante CAF, sem dúvidas é a maior novidade no ramo ferroviário de transportes de passageiros do Estado de São Paulo, e o mais moderno do país. Este trem faz parte de um lote de 65 trens adquiridos em licitação realizada em 2014, este lote foi dividido entre duas montadoras, sendo 35 trens série 8500 produzidos pela Espanhola CAF e 30 trens da série 9500 pela Coreana Hyundai Rotém. Mostramos a vocês em meados de junho e julho que esta série possui: 1-Câmeras externas nos vagões que substituem os espelhos retrovisores, dando ao condutor, uma visão privilegiada da plataforma.

 2- Cabine: possui a biometria para condutores, diversos monitores que dão acesso às câmeras do salão e plataforma. Outra novidade são as câmeras nos pantógrafos.

 3- Salão: Demarcação no piso para deficientes;Ar condicionado;Telas de comunicação;Gangway (passagem livre entre os carros). Estávamos lá durante a entrega deste trem na estação Luz com a presença do governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmim.

Muitos o criticam por ter menos bancos, mas isto faz parte do novo padrão que a companhia paulistana adotou para os seus novos trens. Com o conceito de poder transportar mais pessoas em menos tempo.

 Atualmente está composição presta serviços nas Linhas 7-Rubi e 11-Coral. Na última semana, esta série fez alguns testes na Linha 10-Turquesa, mas não há informações oficiais da CPTM de que está série prestará serviços nesta região.
Aguardem em breve voltamos com mais um capítulo da nossa RETROSPECTIVA NOTICIANDO. Com os assuntos e acontecimentos mais importantes de 2016.

E em 2017 conte conosco! Estamos preparando conteúdos exclusivos especialmente pra você.


Texto: Mario Lucas Musial

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Quadrilha faz arrastão em trem da CPTM na linha 8- Diamante


Quatro pessoas, uma delas armada, assaltaram três passageiros que estavam num vagão em Jandira, na noite de quarta-feira (21). O trem estava parado; os criminosos fugiram.

Uma quadrilha fez um arrastão em um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que estava parado em Jandira, Grande São Paulo, na noite de quarta-feira (21).

De acordo com o Bom Dia São Paulo, quatro pessoas, uma delas armada, roubaram três passageiros que estavam no vagão parado na Estação Sagrado Coração na linha 8-Diamante.

De acordo com a Companhia, os criminosos fugiram após o assalto. A CPTM informou que irá encaminhar as imagens de câmeras de segurança para a Polícia Civil investigar o crime e tentar identificar os assaltantes.

*As informações são do G1

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

História do trens da CPTM - Série 1400

Dando continuidade a história dos trens da CPTM, nesta semana, iremos contar sobre o Budd/Mafersa série 1400.

   A extinta RFFSA realizou encomenda de 18 trens junto à Budd . Em parceria com a paulistana Mafersa, a americana Budd realizou a fabricação das unidades, ficando sob responsabilidade da Mafersa, construir e realizar os primeiros testes.
As primeiras composições entraram em serviço entre 1976 e 1977, prontos para atenderem inicialmente a zona leste de São Paulo. Tais trens também circularam na região do ABC e na zona norte da cidade, chegando até Francisco Morato, em viagens ocasionais.


 Antigo 401 na CBTU na Barra Funda, créditos ao autor.


Com a chegada da CPTM, no início dos anos 1990, os trens restantes dessa frota ainda operavam em situações precárias.
Em 1998, os trens da série 1400 (renomeados pela CPTM) seguiram para revisão geral, realizada pela GEVISA. Com isso, componentes e estrutura foram avaliados e reparados. O trem, após tanto descaso, ganhava novos sistemas, mais atuais e seguros, sendo devolvido para operação nos princípios de 1999.

 Assim ficou o série 1400 depois de sua revisão em 1998 realizada pela Gevisa, esta unidade da foto (1403-1404) atualmente esta baixada.

Circulando até meados de 2005, com todo o sistema da revisão geral de 1998, a frota foi se desfazendo ao passar dos anos.
 Em 2006, iniciando um programa de recuperação das frotas da zona leste, a CPTM enviou algumas unidades para revisão geral e modernização. Em 2006, a primeira unidade (1401/1402) retornou, com mudanças no salão e na cabine e nos freios.

Unidade 1401-1402 depois de sua revisão geral em 2006, ganhando a pintura padrão da CPTM na época, azul, trem que possivelmente ano que vem será baixado, com a chegada de novos trens.

a CPTM solicitou a IESA que modificasse a máscara facial do trem, deixando ele com uma nova aparência, a série 1400 fase 2.
Série 1400 fase 2 (1409-1412) com a mascara modificada, tendo a porta no meio da mascara removida, e no lugar sendo adicionada uma terceira janela.


Atualmente, estão operantes apenas duas unidades da série, 1401-1402 e 1409-1412, ambos da linha 12 safira, 1403-1404 e 1405-1414 que eram da extensão da linha 7 rubi, estão encostados, e é bem possível que até ano que vem essas duas únicas unidades restantes, saiam de circulação.

Semana que vem iremos contar a história de mais um Budd/Mafersa, o série 1600.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

PM é preso após estuprar mulher em trem da CPTM na Zona Leste de SP

Imagem Ilustrativa (Afonso Henrique)

Uma jovem, de 23 anos, sofreu abuso sexual dentro de um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na linha 12- Safira, na Zona Leste de São Paulo, na noite desta quinta-feira (15). O criminoso, um policial militar, foi preso em flagrante.

O caso ocorreu por volta das 19h30 na estação São Miguel Paulista da CPTM. A vendedora pegou o trem na estação Brás e seguia para a estação Calmon Viana. Entre as estações Ermnelino Matarazzo e São Miguel, a vítima sentiu um homem se esfregando e tentou sair, mas não conseguiu devido a lotação do trem.
Quando a mulher se virou, viu o homem com a calça aberta. Outros passageiros também viram a ação do criminoso e agrediram o homem.
Eduardo Ferreira Gomes, de 37 anos, foi imobilizado e levado para a delegacia, onde constatou que era um policial militar. Ele chegou a culpar a vítima dizendo que ela o teria provocado.

O policial foi levado para o presídio da PM Romão Gomes, no Tremembé, na Zona Norte de São Paulo. Ele deve passar por audiência de custódia onde Justiça decidirá se ele continua preso ou é solto.

A lei considera estupro todo ato libidinoso violento. E a pena varia de 6 a 10 anos de cadeia.

Casos

De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o número de casos de estupro subiu quase 9% do ano passado em comparação a esse ano na capital paulista. Entre janeiro e outubro de 2015 foram 1.753 casos contra 1.907 casos no mesmo período desse ano. Já no Estado, foram registrados 8.178 casos de estupro neste ano contra 7.720 no ano passado.

A CPTM disse que possui equipes de agentes uniformizados e à paisana que fazem rondas para garantir a segurança dos usuários. Qualquer irregularidade pode ser informada pelo SMS-Disque Denúncia, através do celular 97150-4949 ou do (0800) 055-0121 que os agentes mais próximos atenderão a ocorrência.

As informações são do G1

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

UM DOS ADMINISTRADORES DO CPTM NOTICIANDO É ASSALTADO EM ESTAÇÃO DA LINHA 7-RUBI

(Imagem Ilustrativa)

Um de nossos administradores estava na estação Pirituba, Linha 7-Rubi, no inicio da tarde desta quarta-feira (14). Ele estava aguardando no final da plataforma uma composição sentido estação Luz.
2 indivíduos chegaram e realizaram o assalto, um de cada lado. Na plataforma não havia nenhum segurança quando ocorreu o assalto. Os bandidos pegaram celular e dinheiro e saíram correndo pela via. Momentos após, um policial ferroviário desceu de uma composição e orientou nossa administrador a registrar queixa e ele iria verificar com as câmeras de segurança e informou que havia um segurança só na região da linha de bloqueios, os outros estavam em outra estação.

É de revoltar a falta de segurança em trens e estações da CPTM! 

Tudo isso aconteceu em plena luz do dia. Segundo o que nosso administrador foi informado pelo policial, na semana passada também ocorreu assalto nessa estação, mas foi a noite. Lamentável isso!

Cade a segurança?

 Em nota, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) lamentou o ocorrido e informou que repassou as informações para a gerência da segurança da estação. A CPTM informou ainda que orienta aos usuários que, imediatamente após situações como essa, procurem um empregado da estação para que possam ser atendidos, recebendo o tratamento necessário.

Texto: Anderson Dantas (Repórter Mobilidade Sampa)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Metrôs e trens urbanos ganham 38% mais passageiros; malha avança só 7%


A rede de metrôs, trens urbanos e VLTs no Brasil cresceu apenas 7% entre 2012 e 2015, mesmo com planos e anúncios bilionários dos governos federal e dos Estados para aumento da malha metroferroviária.

O resultado faz com que o país hoje tenha uma malha metroferroviária de 1.062 quilômetros. Todos os metrôs do país, que somam 309 km, têm extensão menor que os metrôs das cidades de Xangai (China), Londres (Inglaterra), Nova Iorque (EUA) e Tóquio (Japão).

Os resultados fazem parte da primeira pesquisa Transporte Metroferroviário de Passageiros, divulgada nesta segunda-feira (12) pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) e pela ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) que apontou para o risco de supersaturação do sistema em breve, já que o número de passageiros cresceu no mesmo período 38%, ou 170 milhões de novos usuários.

Quase 71% dos passageiros que usam trilhos no Brasil estão em São Paulo, segundo os dados da pesquisa, mas o Estado tem resultado ainda pior que a média do país.

Na rede metropolitana, a redução do intervalo entre os trens e o aumento do número de estações ajudou a abrigar o aumento do número de passageiros maior que o do tamanho do sistema que ganhou apenas seis quilômetros, passando de 251 quilômetros para 257 quilômetros (2,5% de aumento).

O número de passageiros transportados cresceu de 764,2 milhões para 831,5 milhões, 9% de aumento.

Joubert Flores, presidente da ANPTrilhos, diz que as expansões são necessárias para manter a qualidade do sistema. Segundo ele, sem isso, os sistemas começam a ficar saturados e a viagem passa a ser desconfortável.

EXPANSÃO

De acordo com o levantamento, seriam necessários para o Brasil atender o crescimento da demanda aumentar a sua rede em 850 quilômetros, o que demandaria investimentos de R$ 167 bilhões.

O problema é que os recursos anunciados não chegam. Em 2013, após os protestos de rua, o governo federal lançou o PAC da Mobilidade Urbana, anunciando investimentos da ordem de R$ 143 bilhões, a maior parte deles para obras metroferroviárias.

De acordo com Bruno Batista, diretor executivo da CNT, faltaram projetos de qualidade para financiar e também recursos federais para garantir que as obras começassem.

É o caso da expansão do Metrô de Brasília. A capital federal teve aprovado um projeto de expansão de dez quilômetros de sua malha, com estimativa de custos de R$ 720 milhões.

De acordo com Marcelo Dourado, presidente do Metrô DF, o governo federal colocaria uma parte do dinheiro com recursos do orçamento da União, o que foi aprovado pelo Congresso, mas o dinheiro nunca foi disponibilizado. O resultado é que há dois anos e meio o projeto está pronto, mas não pode ser licitado.

"Infelizmente, os trilhos ainda não são prioridade", afirmou Dourado.

Flores diz que a solução para a expansão da rede terá que passar necessariamente por maior número de parcerias com a iniciativa privada para a construção e manutenção de metrôs e trens mas que, para isso, serão necessárias regras mais estáveis para os investimentos.

"Para dar segurança ao investidor, é preciso garantia de estabilidade nas regras. Garantia de que o serviço vai ser bem prestado e o contratado vai ter o resultado previsto. Isso mitiga riscos e faz as pessoas investirem. Dinheiro no mundo tem", disse Flores.


As informações são do Jornal Folha de São Paulo

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Gestão Alckmin perde empréstimo para CPTM


Em meio aos atrasos na entrega de trens da rede ferroviária, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) perdeu o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pagar 35 composições mais modernas compradas em 2013 com o objetivo de renovar e ampliar a frota da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Grande São Paulo. A opção é realocar recursos não usados da ampliação da Tamoios.

Segundo o governo, a suspensão dos desembolsos foi informada pelo banco em agosto e aconteceu porque a CAF do Brasil, fabricante dos trens, descumpriu o índice de nacionalização dos veículos previsto em contrato, de 60% do valor e do peso das composições. Procurada, a empresa espanhola que monta os trens em uma fábrica em Hortolândia, no interior paulista, não se manifestou.

O financiamento, no valor de R$ 982 milhões, foi aprovado pelo BNDES em outubro de 2014. Os 35 trens deveriam ter sido entregues pela CAF até junho, mas somente 12 composições chegaram para operar nas linhas 7-Rubi (Bom Retiro-Jundiaí) e 11-Coral (Luz-Estudantes), após repasses de R$ 337,8 milhões feitos pelo banco. O atraso é alvo de investigação do Ministério Público Estadual.

Agora, o governo Alckmin terá de usar recursos próprios do Tesouro estadual, que sofre com queda de arrecadação, para pagar pelos 23 restantes e negociar com o BNDES a possibilidade de remanejar os cerca de R$ 650 milhões que sobraram do financiamento para a construção do novo trecho da Rodovia dos Tamoios (SP-99) - 33,9 km de pistas ligando as cidades de São Sebastião e Caraguatatuba. O empreendimento deve ser concluído em 2018 ao custo de R$ 3,2 bilhões.

Para que o banco possa autorizar a mudança, a Assembleia Legislativa precisa aprovar um novo projeto para alterar a lei de 2013 que liberou o financiamento e aditar o contrato com o BNDES. A proposta foi enviada aos deputados na semana passada, em regime de urgência, e ainda está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Assim, o governo conseguiria usar uma parte do dinheiro do orçamento da Tamoios para pagar os trens da CPTM. O pleito ainda será analisado pela instituição.

Além dos 35 trens da CAF, o governo encomendou outros 30 veículos com o consórcio Iesa-Hyundai-Rotem, ao custo total de R$ 1,8 bilhão. Em agosto, somente 11 trens haviam sido entregues, o que levou o governo a multar as empresas em R$ 12 milhões. A CAF não se manifestou sobre os atrasos e a Hyundai alegou problemas na construção do material rodante, por causa do pedido de recuperação judicial feito pelo Iesa.

Déficit

Quando o primeiro projeto de lei solicitando autorização para financiamento do BNDES foi enviado à Assembleia Legislativa, em dezembro de 2012, o governo informou que a compra dos 65 trens era necessária para atender ao crescimento do número de passageiros, que mais do que dobrou em dez anos, e renovar parte da frota. Para suprir a demanda em 2014, com o intervalo médio de 3 minutos de espera, seriam necessários 240 trens nas seis linhas da CPTM, mas a companhia iniciou este ano com 196 composições. Naquela época, 66 trens deixariam de rodar porque já tinham idade avançada. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

TREM FALHA NA LINHA 11-CORAL E USUÁRIOS ANDAM NA VIA

Imagem: Susi Miranda 


Um trem da série 8500 falhou por volta de 12h20 na região de Carrão quando ia em direção à estação Luz e os usuários desceram à via para chegar até a estação Tatuapé. A composição foi recolhida para verificação.

Os trens circularam com intervalos maiores entre as estações Luz e Guaianases por causa dessa falha.

A circulação foi normalizada por volta de 13h10, segundo à CPTM.

Texto: Anderson Dantas




sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

CPTM registrou 66 casos de assédio sexual em 2016


Na semana passada, a divulgação de um vídeo do flagra de um homem encostando o pênis em uma passageira em um trem em Osasco chocou os internautas. Casos como este não são raros no transporte público. De acordo com a CPTM, este ano já foram registrados, até outubro, 66 casos de assédio no trem. Já o site de estatísticas Fiquem Sabendo aponta que, entre janeiro e setembro, a polícia registrou 142 casos de assédio no transporte sobre trilhos.
“Já sofri assédio no trem e ônibus. Foi constrangedor, eu gritei e a desculpa era que estava cheio. Sinceramente, não sei o que passa na cabeça de uma pessoa que faz isso, acho que é falta de caráter”, afirma Paloma Alves Pereira, moradora de Barueri.
Valescka Rosa, moradora de Osasco, diz que “é uma situação constrangedora e às vezes você não tem voz. Hoje melhorou com os serviços de denúncia. Mesmo assim, por vergonha as pessoas não falam, mas se a gente fica quieta o problema persiste”.
Durante a campanha mundial dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que termina em 10 de dezembro, a organização ActionAid divulgou um levantamento no dia 25 e apontou que 87% das mulheres brasileiras que vivem em áreas urbanas já foram assediadas.
Em outro levantamento da organização, 68% das entrevistadas declararam que o transporte público é o local onde sentem mais medo do abuso.
Denúncias
De acordo com a CPTM, em casos de assédio a usuária deve informar um funcionário apontando o autor para que seja conduzido à delegacia. Outra opção é comunicar o assédio pelo SMS-Denúncia (97150- 4949) informando as características físicas e roupa do autor.
As informações são do Visão Oeste

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Mês de dezembro é dedicado a campanhas contra à AIDS


A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana - da sigla em inglês).
A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vunerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.
O organismo humano reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus e outros micróbios agressores que entram no corpo humano.
O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas. Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, ainda assim, podem transmitir o vírus a outras pessoas
Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças oportunistas, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável.