sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Assim como Doria, Alckmin estuda rever passagens gratuitas a idosos


Assim como seu colega de partido João Doria prevê em relação aos ônibus da capital paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) encomendou um estudo para rever as gratuidades concedidas a passageiros do Metrô e da CPTM.

Os repasses do governo ao Metrô neste ano como reembolso pelas passagens gratuitas devem ultrapassar os R$ 600 milhões, salto de mais de 20% na comparação com os R$ 264 milhões desembolsados no ano passado.

Para conter esses gastos, a gestão Alckmin estuda rever a concessão de gratuidades aos idosos de 60 a 64 anos que ainda estejam no mercado de trabalho. Será a reversão de um benefício que o próprio governador, em julho de 2014, estabeleceu por decreto, após lei aprovada por membros de sua base na Assembleia Legislativa de SP.

O estatuto do Idoso lei federal, obriga a concessão de gratuidades somente a todo os maiores de 65 anos, mas faculta aos governos locais a extensão do passe livre a quem tenha mais de 60 anos.
Somado idosos, deficientes e estudantes de baixa renda, há atualmente cerca de 2,1 milhões de pessoas com benefício na capital paulista.

A decisão de Doria de congelar a tarifa no ano que vem requer elevar em  mais de 50% os subsídios ao sistema, que hoje já superam a marca de R$ 2 bilhões por ano.

No governo do Estado, ainda não há definição sobre o congelamento, hipótese que continua a ser considerada.

As informações são do Jornal Folha de São Paulo*


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