A estação de Caieiras
Em 1877, o Coronel Rodovalho, proprietário da fazenda Bonsucesso, onde criava gado e produzia vinhos a partir de uvas de suas plantações, construiu dois fornos de barranco para a produção de cal, e passou a levá-los em lombo de mula para a estação de Perus da SPR om tanta atividade,
Caieiras cresceu e o prestígio de Rodovalho e seus sócios ingleses obteve para o local uma parada de trens, aberta em julho de 1883. Em 1887, com a implantação de uma fábrica de papel, que mais tarde viria a ser a Cia. Melhoramentos, a cidade cresceria mais ainda, ainda mais que, para transportar material Em 1897 aparecem os projetos para a construção da estação definitiva de Caieiras. O prédio é o que está em atividade até hoje, com arquitetura bonita e típica da época. A cidade de Caieiras cresceu e tornou-se município. Em 28/10/1983, a estação foi incendiada por usuários descontentes com o constante atraso dos trens de subúrbio da RFFSA, donos da Santos-Jundiaí, na época. Eram já outros tempos. Porém, com 50% da cobertura danificada, a RFFSA reconstruiu tudo como era originalmente, e em menos dois anos depois do incêndio tudo voltou a ser como antes.
A estação serve hoje aos trens da CPTM.
A estação de Perus.
tombada pelo CONDEPHAAT e abandonada. Foi depredada diversas vezes por passageiros irritados com o atraso dos trens, como em 1983 e em 1996. Em 29/07/2000, houve um acidente com um trem , uma composição foi atingida por um trem desgovernado, causando a morte de nove passageiros, e provocando ferimentos em 124 outros usuários
A composição, da série 1700 (unidade 1740), estava estacionada sentido Francisco Morato, e como trata-se de um trecho de descida, começou a se locomover, onde houve perda do controle. Tudo isso causado graças à uma queda no fornecimento de energia elétrica (algo que era comum na época). O procedimento padrão seria calçar o trem, a fim de evitar sua movimentação involuntária. Mas não havia calços no trem, o que fez com que a composição de construção Mafersa entrasse em movimento (seus freios não foram capazes de segurar a composição). O trem 1740 iniciou o movimento, e ganhou velocidade no trecho entre Jaraguá e Perus, que tem cerca de 5 quilômetros. Ao apontar na curva de Perus, estava estacionado o trem da série 1100 (unidade 1103-1118), que foi fatalmente atingido, sem que houvesse tempo de retirar os usuários da composição 1103, mesmo após os pedidos desesperados do maquinista Pierucci através do rádio, em comunicação com o Centro de Controle Operacional.
Durante depoimentos, o maquinista havia afirmado que tentou improvisar travas com pedaços de madeira, para evitar a movimentação do trem 1740. A comissão de sindicância da CPTM, por sua vez, informou não ter encontrado vestígios de madeira no local do acidente, e que portanto, a tentativa de frear o trem não teria acontecido.